Papo sobre séries – La casa de papel

Marina Landert

Olá pessoal, tudo bem?
No Papo sobre séries de hoje trago uma série que tem se tornado uma das queridinhas do público, a aclamada La casa de papel.
La casa de papel é uma série de origem espanhola que retrata uma equipe de oito ladrões que resolvem tentar o maior roubo da história ao invadir a casa da moeda da Espanha e tentar levar de lá mais de 2 bilhões de euros.

Logo de início somos apresentados ao Professor (Álvaro Morte), um homem que recruta pessoas com diferentes habilidades para realizar o maior roubo da história, invadindo a casa da moeda da Espanha e imprimindo bilhões de euros. O professor impõe algumas regras ao grupo como nada de detalhes pessoais, relacionamentos e ninguém saber o nome de ninguém. Assim, cada um assume um nome fictício de uma cidade, formando o grupo liderado por Berlim (Pedro Alonso), Tokio (Úrsula Corberó), Rio (Miguel Herran), Nairóbi (Alba Flores), Moscou (Paco Tous), Denver (Jaime Lorente), Helsinque (Darko Peric) e Oslo (Roberto García Ruiz).

 Mais que uma história sobre o roubo, La casa de papel consegue cativar o público ao contar as histórias pessoais de cada integrante da equipe, humanizando os personagens e fazendo com que o público se conecte com eles e por vezes acabe torcendo por eles. Como destaque Tokio, que mescla uma face egocêntrica e impulsiva e que narra grande parte dos episódios, Denver com seu lado cômico e a falsificadora Nairóbi.
Do outro lado temos os reféns, formado pelos funcionários da Casa da Moeda e um grupo de estudantes que visitava o local. Durante muitos momentos eles acabam por tornar-se os protagonistas de alguns episódios e têm uma importância estratégica no roubo.

Outro ponto principal é o papel da polícia, liderado pela inspetora Raquel Murillo (Itziar Ituno), que passa por diversas dificuldades para se provar na frente da investigação e é o elo entre os ladrões. É a partir dela que o professor consegue se infiltrar na investigação e desenvolve uma relação de perseguição com a polícia e ao mesmo tempo de romance com a inspetora.

O mais legal de La casa de papel é a rapidez e a dinâmica dos episódios e a forma como consegue humanizar os personagens, os conectando com o público, que muitas vezes acaba torcendo pela equipe de ladrões. Mas, se ao mesmo tempo que ele aproxima os ladrões do público, ele também mostra todas as suas facetas e seus defeitos. A mesma forma ocorre com os reféns e a própria inspetora Raquel. É uma série que mescla ação, com momentos cômicos e dramáticos, onde é difícil separar o que é bom do que é ruim, o certo do errado, o que a torna ainda mais instigante. A primeira temporada está disponível com 13 episódios na Netflix e a segunda temporada, que na verdade é a segunda parte da série será lançada em abril. Daquelas séries para maratonar tranquilamente. Imperdível!
Bom divertimento e até a próxima!
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Marina Landert

Marina Landert, ou Mari, como preferir. Jornalista viciada em uma boa história e que não vive sem um bom livro na bolsa. Apaixonada por filmes, séries, música e por viajar. - See more at: http://intheskyblog.blogspot.com.br/p/sobre.