Resenha: Sangue no Inverno,Mons Kallentoft

12 abril 2013

Oi amores tudo bem?
Hoje tem mais uma resenha no blog e não é minha. É da Michele Kvarforth, uma grande amiga minha, na qual conheço a anos e quando digo anos é bastante tempo.
A partir de hoje, ela vai escrever umas coisas bem legais no Blog, então recebam ela bem, ok?!

544173_592253060787158_496393479_nSangue no Inverno - Malin Fors - Livro 01 - Mons Kallentoft 
É o inverno mais frio dos últimos tempos. Perto de Linköping, no coração da Suécia, um homem é encontrado morto, pendurado numa árvore. O estado do corpo faz lembrar os rituais de uma antiga religião viking, em que, justamente nessa época do ano, se ofereciam animais e seres humanos aos deuses em troca de felicidade e bem-estar. Mas os tempos são outros. Terá sido mesmo uma oferenda ou tão somente um crime com requintes de crueldade?
Lá do alto, sob as estrelas do céu, uma voz se faz ouvir. A detetive Malin Fors é a única capaz de percebê-la; uma presença que acompanhará de perto seus esforços para reconstruir o crime. Com sua sensibilidade aguçada e o apoio de Zeke, seu parceiro nas investigações, Malin terá de buscar as pistas encobertas pela neve. Sua única certeza é de que o achado irá abalar a vida tranquila da cidade e trazer de volta terríveis segredos há muito escondidos...
Edição: 1
Editora: Benvirá
ISBN: 9788564065130
Ano: 2011
Páginas: 504


Dizem que não se deve julgar um livro pela capa, mas a capa de Sangue no Inverno de Mons Kallentoft me fez quebrar essa regra. O que aparentemente são os pés de algum cadáver pendurado no meio de uma floresta com o chão forrado de neve, são capazes de despertar a vontade de ler de alguns dos mais acionados fãs de obras policiais e de crimes.
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E é com isso que o livro se inicia, com um cadáver nu enforcado no meio de uma floresta na cidade de Linköping, Suécia. O herói? Não, dessa vez temos uma heroína: a detetive Malin Fors, que não somente tem que lidar com sua investigação criminal, com seus parceiros, mas como também com a sua família.
A trama se concentra na investigação, que conta com toques da mitologia nórdica, e é inteira narrada em terceira pessoa (exceto por brevíssimos, porém interessantes, momentos de narração em primeira pessoa post mortem do próprio cadáver), passando por diferentes pontos de vista em seu 17908_592253310787133_1300711961_ndesenvolvimento, mas se concentrando em Malin.
Apesar de uma história sólida e relativamente envolvente, Mons parece se perder em alguns momentos, já que aparentemente alguns suspeitos não são sólidos o suficiente para estarem sendo investigados, mas o autor consegue retomar as rédeas e desenvolver seu suspense até o fim. *

Malin é consistente, mas isso não faz dela uma heroína adorável, falta-lhe o carisma de Wendy Tynes, personagem principal de Cilada, do autor Harlan Coben.

A obra chega a ser tão fria quanto o próprio inverno de Linköping. Mas a falta de pasión (não no sentido de amor clássico da palavra) não impede que seja um livro agradável para algumas boas horas de companhia.

Ponto positivo para as falas do cadáver que chegam a dar um toque de magia para o livro. Ponto negativo para apresentação de alguns diálogos e inversão de pontos de vista, que podem confundir leitores mais desatentos.




Um comentário :

  1. seja bem vinda ao blog :D *-*
    ainda não conhecia o livro, e fã que sou de livros que contenham crime, fiquei fascinada!
    achei o autor com uma cara de mal ;~~

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