Resenha de Série: Suburgatory

Por Laís Maria da Cruz

Oiee amores tudo bem?
Faz um bom tempo que não tem postagens de séries aqui né? Pois é! A Laís Linda enviou uma resenha super legal para gente! A série é Suburgatory! Particularmente é um seriado que adoro! E bem, o elenco é ótimo, a série é bem engraçada e vale a pena.
Confiram.
                          “Tessa Altman: Pretty ironic that a box full of rubbers landed me in a town full of plastic.”

Taí uma série que hesitei em ver desde o início. Taí uma série que julguei mal demais. E julguei errado.
Breve resumo: depois de encontrar uma caixa (fechada) de preservativos na gaveta da filha, George decide se mudar com Tessa, uma adolescente de personalidade forte e opiniões bem formadas sobre tudo, para o pequeno subúrbio de Chatswin (fictício). Ou, como ela chama, o purgatório. “Suburgatório”, uma palavra mais exata. Em Chatswin, Tessa vai descobrir que a vida é completamente diferente da que ela vivia em Manhattan. As pessoas são superficiais e egoístas, completamente centradas em cirurgias plásticas, roupas de grife, molhar o jardim ou simplesmente cuidar das vidas alheias. E esse inferno, ela descobre a cada episódio, se torna maior e maior, e nada pode mudá-lo. Ela está presa em Chatswin, e não há nada a se fazer.

Primeiro, é válido lembrar que ainda estou na primeira temporada, por isso não enrolarei muito. Segundo... Bem, não tem segundo. Por enquanto. Como moradora de uma cidade pequena, que pode ser considerada um subúrbio, eu sei mais ou menos como Tessa se sente. Claro que nunca tive uma grande e gloriosa cidade tirada de minhas mãos repentinamente, mas sinto como ela se sente ao ser prisioneira em um lugar pequeno, onde as pessoas se preocupam mais com sua vida do que com as proprias. O pai de Tessa a criou sozinho. Minha mãe me criou sozinha. Tessa não tem muitos amigos, e nem eu. Mas não façamos deste um post sobre mim. Vamos falar sobre a vida e outras coisas.

Primeiro, não julgue as pessoas pela primeira impressão. Se for assim, não vamos expandir nossas relações com as pessoas de maneira alguma. Tessa julgou a vizinha, Lisa, pela primeira impressão que teve dela, e vice-versa, mas elas se tornaram amigas. Segundo, não julgue um lugar que não conhece simplesmente pelas pessoas que vivem por perto. No caso de Tessa, ela julgou Chatswin pelo rótulo “subúrbio”, algo ruim para ela, mas demorou a perceber que aquele lugar era mais do que apenas isso. Chatswin tem um ar interessante. A coisa de as pessoas tomarem conta da vida alheia acaba se tornando algo bom, sob certo ponto de vista.
Quer dizer, você não gostaria de saber que há alguém que vai estar lá se você precisar de uma xícara de açúcar, uma ferramenta, ou simplesmente alguém para quem olhar pela manhã enquanto molha o jardim? Isso não é visto em cidades grandes, mas em Chatswin é algo extremamente comum. Em cidades pequenas, os vizinhos se conhecem, se cumprimentam.

Em cidades grandes, mal respondem seus cumprimentos nas ruas! E sei disso por uma experiência de apenas um dia em cidade grande (não estou julgando ou rotulando, é apenas um comentário). Ninguém sorri. Ninguém é feliz. Ninguém se preocupa com ninguém, às vezes nem com o próprio umbigo.

Acredito que há muitas lições que podem ser tiradas dessa série. Vale a pena assisti-la não apenas por isso, mas também pela grande quantidade de risadas que você vai soltar sem ao menos perceber. Pelo menos comigo foi assim. Agora coloquei outras séries na minha lista, mas a coragem para fazer downloads é grande. Enquanto isso, assistam Suburgatory e se divirta com Tessa (cuja atriz é basicamente idêntica, fisicamente, a Emma Stone. Sério, se colocarem elas lado a lado, não sei dizer qual delas é Emma e qual delas é Jane Levy!) E agora, para finalizar, ficamos com alguns dos quotes mais legais de Tessa.
“This place is all bitches, backstabbers and botox.”
"At the risk of sounding negative, people around here are stupid...and wasteful."
"They say diamonds are a girl’s best friend but in my case they were wrong. These nerds were."  (sobre seus amigos)