Por : Marina Landert
Fuller House
Olá gente, tudo bem?Hoje inauguramos nossa mais nova seção Papo sobre séries, espaço reservado para críticas, resenhas e discussões de nossas séries favoritas. E para começar, vou falar um pouco sobre Fuller House, “nova” série da Netflix, que na verdade é uma continuação de Full House (Três é demais), seriado exibido de 1987 a 1995.
Remakes e continuações sempre levantam certa polêmica e muitos questionamentos, afinal é a possibilidade de alterar como as pessoas enxergam determinada obra, modificando opiniões. Essa tem sido uma das apostas da Netflix, que em 2013 resgatou a cancelada série Arrested Development para uma quarta temporada, neste ano trouxe Fuller House, a continuação de Full House e ainda terá a volta de Gilmore Girls, em um especial com quatro episódios.
Full House ou Três é demais, principalmente para os que se recordam de sua exibição no SBT e na Warner Channel, teve oito temporadas e 192 episódios, e contava a história de Danny Tanner (Bob Saget), que após a morte de sua esposa conta com a ajuda de seu melhor amigo Joey (Dave Coulier) e do cunhado Jesse (John Stamos) para cuidar de suas três filhas. Um dos grandes trunfos de Full House e que a fez tão duradora sempre foi a simplicidade em contar histórias do cotidiano, aliado a uma variedade de personagens e muito humor. Assim, quando a Netflix anunciou que ia reviver a série, com outro foco mas mesmos personagens, fiquei um pouco temerosa, assim como muitos fãs da série. Como inicialmente foi exibida em 1987, não cheguei a acompanhar todas as temporadas, mas me recordo muitos anos depois conseguir acompanhar a série nas manhãs na Warner. Por isso, uma de minhas primeiras reações e dúvidas foi se valeria a pena mexer no imaginário dos fãs e mudar sua relação com a antiga série. Será que esse risco era necessário? Vamos às primeiras impressões.
Se na série original todos se voltavam para ajudar Danny, em Fuller House quem precisa de auxílio após perder o marido e com três filhos é sua filha D.J. Tanner (Candance Cameron), e que conta com ajuda da sua irmã Stephanie Tanner (Jodie Sweetin) e sua melhor amiga Kimmy Gibler (Andrea Barber). A boa notícia é que Fuller House tem quase todo o seu elenco original, inclusive os gêmeos Nicky e Alex (Blake e Dylan Tuomy-Wihoit) – bebês na primeira exibição e hoje com 25 anos. A exceção fica por conta de Mary-Kate e Ashley Olsen, que revezavam no papel de Michelle Tanner e não quiseram participar da série. Já no primeiro episódio temos o reencontro de todos os personagens e o clima de nostalgia toma conta da série. É engraçado ver como os atores envelheceram e o que aconteceu com cada um dos personagens. As piadas e tentativas de risadas continuam as mesmas, e o legal é que por mais que o foco seja na nova família e as dificuldades das irmãs Tanner, cada episódio conta com o “retorno” de nossos personagens favoritos.
No entanto, a volta de Fuller House não é infalível. No primeiro episódio, apesar da sensação de nostalgia tomar conta, nota-se que algumas cenas, diálogos e piadas parecem um pouco forçadas e nem tudo funciona. Apesar de alguns problemas, acredito que os acertos no episódio se sobrepõem aos erros, conseguindo arrancar risadas do público, e trazendo de volta momentos icônicos para quem acompanhou a série original como Jesse cantando seu “sucesso” Forever e todo o grupo dançando New Kids on the Block. A ausência de Mary Kate e Ashley Olsen no papel de Michelle, que estariam ocupadas construindo um império da moda, é abordada de forma irônica pelo elenco e consegue arrancar alguns risos.Já nos episódios seguintes, notei uma boa evolução, com as cenas fluindo melhor, assim como todo o elenco e as histórias contadas. De todos os personagens destaco a irmã Stephany Tanner e a melhor amiga e vizinha maluca Kimmy Gibler, que conseguem arrancar boas risadas com sua dinâmica, sem forçar muito o resultado.
No geral, Fuller House consegue fazer justiça à série original mesmo 29 anos depois de sua estreia, repetindo algumas piadas, mas em sua maioria tentando reciclá-las, sempre aproveitando de certo tom de nostalgia. Acredito que essa nostalgia em doses pequenas faz bem à série, e à memória afetiva dos fãs. Não é uma série brilhante ou miraculosa, nesse aspecto Fuller House manteve sua premissa original: contar aventuras e dificuldades de uma família com muito bom humor e simplicidade – e esse é seu principal acerto, uma obra simpática, sem grandes complicações que consegue entreter e principalmente agradar aos fãs. Recomendo para quem quer acompanhar uma série sem muito compromisso, sem a necessidade de maratonas ou assistir vários episódios seguidos; para quem muitas vezes busca apenas um bom divertimento.
Em tempo: a série terá uma segunda temporada, ainda sem previsão de estreia.
Até a próxima!
Marina Landert, ou Mari, como preferir. Jornalista viciada em uma boa história e que não vive sem um bom livro na bolsa. Apaixonada por filmes, séries, música e por viajar. - See more at: http://intheskyblog.blogspot.com.br/p/sobre. |
Olá,
ResponderExcluirNunca acompanhei de verdade essa série, apenas alguns episódios perdidos, mas amei os que assisti, tenho muita vontade de assistir séries mais antigas como Friends, Gilmore Girls, Gossip Girl e Full House. Quem sabe agora não começo a assisti-la? :)
Beijos
Olá
ResponderExcluirNossa essa série eu não conhecia, não sou tão fã de séries de comédia, assisti algumas que gostava bastante, mas a maioria nem parava para ver do que se tratava, acho que essa é uma que não é bem meu estilo.
Esse negócio de remake realmente é complicado porque já temos um parametro para avaliar.
Beijos.
www.poyozodance.blogspot.com.br
OIii
ResponderExcluirAi eu adorava três e demais, e olha que era criança e ainda lembro. kkk
Ainda não assisti nenhum dos remake (falta de tempo mesmo) mas espero em breve conseguir assistir, e gostar de preferencia né? rsrs
Beijos
Boa tarde Mariana e Helena,
ResponderExcluirEssa é a segunda resenha que leio dessa série e ambas positivas, fiquei ainda mais curioso e vou dar uma conferida....bjs.
http://www.devoradordeletras.blogspot.com.br/
Ola Marina confesso que séries de comédia não me chamam muito atenção, a série original eu devo ter visto alguns episódios mas não acompanhei, fico feliz em saber que a série está sendo bem produzida e prendendo a atenção do espectador. Eu anotei a dica e vou tentar assistir. beijos
ResponderExcluirJoyce
www.livrosencantos.com
Olá!
ResponderExcluirEu me lembro de assistir alguns episódios de manhã na Warner e eu também adorava a forma como a simplicidade e o humor se misturavam na série. Eu ainda não dei uma chance Fuller House pois não estou no clima de séries de humor ultimamente, mas agora com sua indicação fiquei mais curiosa e acho que vou tentar amanhã durante o almoço! Adorei a sua escrita!
Abraços
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Eu assisti bem pouco essa série, na verdade nunca foi a minha favorita nem nada. Mas gostei de saber que íam fazer uma nova fase para ela e quero assistir, mas estou mais curiosa com Gilmore Girl que era a que eu ficava até tarde esperando passar na tv aberta e adorava...
ResponderExcluirRaíssa Nantes
Oie!
ResponderExcluirRealmente, essas continuações e remakes são arriscadas, mas não quer dizer que não vá dar certo. Acho que todo mundo, até mesmo os mais fãs, têm que manter a mente aberta e ter noção que não vai ser e nem é pra ser igual a anterior e tal.
Quando não dá certo meeeesmo é bem chato, em alguns casos parece até meio que forçado como foi a série do Joey de Friends, pelo menos ao meu ver.
Eu adoraaaaava Full House! XD
Bjk
www.viciadosemleitura.blog.br
Olá!
ResponderExcluirFull House é uma série que marcou minha infância, adorava assistir.
Quando soube que a Netflix traria a continuação fiquei animada e ao mesmo tempo receosa. Ainda não assisti, mas gostei muito de saber suas considerações.
Bom saber que os acertos superaram os erros no primeiro episódio e que a série continua proporcionando bons momentos de diversão.
Beijos.
Li
Literalizando Sonhos
Marina, acho que é a primeira vez que venho aqui no seu blog e amei! :) Muito bem organizado. E sobre a sua nova coluna: Quero sempre! Assisto Netflix, mas como viajei estou um pouco desatualizada. Não sabia sobre essa série e pretendo assisti-la, me pareceu o tipo de coisa certa pra quando queremos dar uma arejada na cabeça. ;)
ResponderExcluirOla linda,
ResponderExcluirGostava muito de Três é demais...assisti a reprise e amava acompanhar o cotidiano maluca dessa família.
Se a nova série conseguiu manter a simplicidade e a diversão da anterior, então cumpriu seu dever e possivelmente assistirei.
Beijos,
poesiaqueencantavida.blogspot.com.br
oie!
ResponderExcluirAcredita que nunca assisti Full House? Nem a versão antiga, assim como essa nova ahaha Eu estou bem atrasda com as série, estou assistindo bem poucas. Eu sei um pouco da trama, e por isso tenho interesse em assistir \o/
Eu estou assistindo algumas produções da Netflix, e estou gostando do que conferi.
Bjks!
Histórias sem Fim
Olá, tudo bem?
ResponderExcluirOuvir dizer séries? Adoro. Super aprovada a coluna e ainda mais se tem na Netflix, sinal que irei pegar altas dicas. Quanto a série do post ainda não vi, confesso que vejo poucas séries de humor,sendo que é tão bom, pois nos diverte tanto, se for um humor inteligente. Espero que a série só melhore ao longo do tempo.
beijos
http://chalecult.blogspot.com.br/
Olá!
ResponderExcluirSérie da minha infância! Apesar de não ter Netflix, sei que é uma série muito bem feita, com certeza eu veria, mesmo não tendo as Olsen, que tanto gosto. Netflix faz uns produtos que deixam Hollywood no chinelo!
Olá! Também faço parte do grupo que não acompanhou certinho na época que passou. Lembro que via na Warner e amava! Quando foi anunciada a continuação, consegui todos os episódios, então ainda está tudo bem fresco na memória. Quanto a Fuller, ainda não terminei de ver, mas os primeiros episódios têm a maior cara de voltados para os fãs. Muitas referências, muita nostalgia... Achei uma delícia! É uma série leve e simples como sempre foi, nada genial, eu eu continuo adorando!
ResponderExcluirBeijos, Entre Aspas
Nunca assisti a essa série, mas eu via muito Full House e gostava. Por isso creio que gostarei dessa também. Já anotei a dica, pois estou precisando mesmo encontrar uma série nova, que seja boa, para começar a ver.
ResponderExcluirTatiana
Oi
ResponderExcluireu adorava assistir essa série!!!! nem sabia que já estava assim tão adiantado, achei que ainda estava produzindo....e nem sabia que ia passar na Netflix...adorei saber disso!!!!
Ei, tudo bem?
ResponderExcluirFui uma das poucas pessoas que não assistiu Três é Demais no SBT, então para mim a revelação de uma continuidade para série não teve efeito. Apesar disso, fiquei curiosa e procurei para assistir a série original, onde estou terminando a primeira temporada e adorando. Fico feliz que a Netflix voltou com a série e que o resultado esteja sendo positivo, porque os fãs merecem.
Beijos, Gabi
Reino da Loucura
Oi Marina,
ResponderExcluirEu nem me alegro com essas coisas, pq existe todo um ritual para que eu consiga assistir séries na minha humilde residência.Mas, assistia essa série no SBT, não gosto quando os personagens crescem, parece que não vai ter mais graça. Estranho.
Isaac Zedecc
www.isaaczedecc.blogspot.com
oi, tudo bem?
ResponderExcluiressa ideia de reviver série é mesmo um risco, mas ao mesmo tempo, é uma delícia para os fãs. Eu praticamente não acompanhei Full house, era muito nova na época que estava no auge, mas estou super ansiosa por Gilmore Girls
beijos
http://meumundinhoficticio.blogspot.com.br/
Oie, tudo bom?
ResponderExcluirAmei o post, pois é uma série que assistia antigamente e assisti esses episódios novos. Realmente não é nada inovador, mas cumpre seu papel de divertir os fãs saudosos. Ansiosa pela próxima temporada.
Beijos,
http://livrosyviagens.blogspot.com.br/