Alexandre Tiago

Antes de falar sobre o livro é preciso falar que estou participando de um projeto chamado #leiturasdemiacouto .
O projeto é clube de leitura que consiste em ler e falar de importantes livros do escritor africano onde lemos livros do escritor moçambicano em que lemos e analisamos seus impactos sejam eles sociais ou emocionais que atingem a nós como leitores. E o livro escolhido foi "Um Rio Chamado Tempo, Uma Casa Chamada Terra"para o mês de maio.

Um Rio Chamado Tempo, Uma Casa Chamada Terra, Mia Couto
O estudante universitário Marianinho volta à ilha de Luar-do-Chão depois de anos de ausência. Seu retorno é um imperativo: ele fora incumbido de comandar as cerimônias fúnebres do avô Dito Mariano, de quem recebera o mesmo nome. Neto favorito do patriarca, o rapaz chega à ilha e se vê no centro de uma série de intrigas e de segredos familiares, que envolvem seu pai, Fulano Malta, a avó Dulcineusa, os tios Abstinêncio, Ultímio e Admirança, e também as nebulosas circunstâncias em torno da morte de sua mãe, Mariavilhosa.
Marianinho logo descobre que o falecimento do avô permanece estranhamente incompleto e esconde desígnios que escapam à força dos homens - como tudo nessa enigmática Luar-do Chão.
O moçambicano Mia Couto é um dos mais importantes autores africanos de hoje. Neste romance, a situação de conflito entre a deriva da África pós- colonial e o arraigamento das tradições ganha retrato exemplar numa saga familiar poética e fantástica.
Edição: 1
Editora: Companhia das Letras
ISBN: 8535903437
Ano: 2003
Páginas: 262

O livro é curto mas é poético , reflexivo e suave como você estivesse ouvindo um Jazz (um dos meus gêneros musicais favoritos) com a guitarra do Mark Knopfler (um dos meus guitarristas favoritos) e o violão de Paulinho da Viola(um dos meus sambistas favoritos). É dessa conjunção de sentimentos que eu e os outros integrantes do projeto sentimos ao ler essa história.

Nesse livro conhecemos a história do o estudante universitário Marianinho que volta à ilha de Luar-do-Chão depois de anos de ausência. Ele fica diante de impactos sociais e culturais e também de relações familiares tensas com outras pessoas da família. Para quem não conhece a literatura africana ou os livros do Mia Couto esse livro é uma excelente porta de entrada por mostrar o drama de uma família e as suas histórias de gerações e mostra a marca da literatura do Mia Couto que é o sofrimento carregado de poesia, filosofia, emoção e empatia nos mais diversos temas onde disse na discussão sobre o livro uma frase que resume bem todas as percepções literárias e emocionais desse livro "A empatia é um tipo de cura. A empatia é um tipo de escuta." E esse livro é um exercício de empatia e empatia é uma forma de lutar por um mundo melhor onde a literatura é uma dessas aliadas.

Li e recomendo esse excelente livro "Um Rio Chamado Tempo, Uma Casa Chamada Terra".
E vocês, já leram algum livro do escritor moçambicano Mia Couto? Já leram o livro "Um Rio Chamado Tempo, Uma Casa Chamada Terra"? Comentem! Vamos conversar!

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Alexandre Tiago

"Meu nome é Alexandre Tiago, tenho 25 anos, sou um rapaz latino-americano, humanista, pacifista, estudante de Direito e dono do Instagram Cultural @blog_estante_artistica" {https://www.instagram.com/blog_estante_artistica/}mas que ama conversar, ouvir minha coleção de cds, ver filmes, ler livros e que busca fazer um traço entre a vida, os sonhos e a arte.