Papo Sobre Séries: O Gambito da Rainha

09 novembro 2020

Olá pessú tudo bem?

Faz um certo tempo que não escrevo sobre séries no Blog, eis que voltei! Quero falar também da Maldição da Mansão Bly, que é uma temporada apaixonante, diga-se de passagem.
Mas hoje vamos falar do grande fenômeno da Netflix. A jogada certeira do Streaming, O Gambito da Rainha, estreou a pouco tempo e virou uma das séries mais fascinantes já vistas.

A trama gira em torno de Beth Harmon, uma jovem que aos 8 anos foi mandada a um orfanato. A menina sempre muito solitária, era de poucas palavras e não se via no mundo das meninas. Em uma das aulas no orfanato, a professora pede que Beth desça até o portão para limpas os apagadores do quadro. E lá ela encontra o zelador jogando xadrez sozinho. E foi exatamente o xadrez e esse homem que a treinava diariamente que mudou a vida de Beth.
Ela se mostra um verdadeiro prodígio desde pequena, e a medida que ela cresce isso se torna evidente.

Beth depois é adotada por um casal desajustado, o pai acaba abandonando as duas. A mãe uma mulher viciada em remédios, acaba passando isso para Beth – que já tinha uma tendência forte a vícios de medicamentos que veio do orfanato. No meio disso, a jovem vence seu primeiro torneio, fazendo com que a mãe e ela acabam mudando um pouco as coisas. 

Inclusive na escola. De acordo com cada torneio que Beth participa ela fica mais famosa e as meninas querem saber mais sobre ela e o mundo do homens.

Apesar da série retratar o Mundo do Xadrez na década de 60, o telespectador é levando a muito além disso. A protagonista tem muitos problemas com alcoolismo, E um vicio em calmantes que fazia ela acreditar que precisava deles para vencer os jogos. Uma coisa que me chamou atenção na personagem é que ela é extremamente solitária e fria devido a isso. Beth não faz drama por ser uma pessoa sozinha e vivem com sua solidão, de acordo com o andar dos episódios notamos que Beth gosta de ficar sozinha, apesar que isso é bem sútil.


Harmon, como é chamada durante a série, é muito inteligente, ela gosta muito de lê. Embora a maioria dos seus livros sejam de enxadristas importantes Beth sabe que ler é fundamental.

A personagem ainda se dá muito bem no Mundo dos homens, ela não se intimida fácil, existe um machismo bem mascarado no meio do xadrez em O Gambito da Rainha, isso acaba sendo contornado, pelo respeito que os amigos homens tem por Beth, Benny que acaba sendo um dos adversários, se torna um grande amigo de Beth, e até Harry que tenho um carinho gigante por ela.

É uma série inteligente que consegue levar ao público em sete episódio um drama maravilhoso e envolvente. Vale cada minuto assistindo.

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Helana O'hara

Sobre o Autor"Sou tímida, quem diria, e me sinto desconfortável no meio de muita gente. Não sei ter relações meramente sociais: fico amiga ou não fico nada, o tititi mundano está acima de minhas capacidades. Adoro estar nos lugares, olho tudo, sou curiosa, gosto de ouvir o que as pessoas dizem, mas, quando elas são muitas, eu preferia ser uma mosca.” {Danuza Leão} Petites Artesanato em FeltroMídia Kit

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