Resenha: Uma bebida e um amor sem gelo, por favor

07 junho 2012



Por Bel Farias (Twitter @Bel_Larie)



Quando era adolescente, eu costumava comprar as revistas da Capricho, especialmente por causa da Liliane Prata e a coluna que ela assinava, sempre alto astral e com textos ótimos. Quando o quase amadurecimento foi chegando, dispensei a revista. Eis que, nesse período, corro atrás de um dos livros dela; dispensei o Diário de Débora, por achar o título infantil. Deparei-me com Uma bebida e um amor sem gelo, por favor. Mexeu com a minha curiosidade - e meu romantismo.

Quando comecei a ler, quase engasguei de susto. Explico; Não achei, sinceramente, que ela conseguiria escapar da linguagem juvenil. Mas ela conseguiu. Nem escorregou no ambiente cor de rosa de meninas de 16 anos. Ponto alto!
Depois, o romance é extremamente gostoso, engraçado, arranca boas risadas e diverte. Não é uma história mamão com açúcar e esta completamente distante de todos os clichês que provavelmente já viu/ leu.

Só uma dica: é necessário despir todos os preconceitos para curtir a leitura, porque não é bem um romance tradicional... Mas não deixa de ser gostoso e bonito! O desenrolar da história nos envolve de tal maneira que é impossível deixa-lo de lado. E como o livro é fininho, dá pra termina-lo em um dia!




Uma bebida e um amor sem gelo, por favor - De Liliane Prata.



Marina não se acerta com namorados. Eles sempre acabam fugindo, sem dar explicações. O máximo que conseguiu foi um namoro de três meses com Gustavo, colega da agência de propaganda onde ela trabalha, e quando já estava pensando no vestido de noiva, pegou o “noivo” em flagrante com a nova estagiária. Foi uma decepção e tanto. Como se não bastasse, Juliana, com quem ela divide o apartamento onde mora, está de casamento marcado, e só fala nisso e, ainda por cima, Marina tem de fazer um anúncio para o dia dos namorados. Aos 24 anos, apesar de ser linda e maravilhosa, Marina está totalmente encalhada. Excluída da campanha de celular, da qual ela tanto queria participar, precisa fazer um anúncio para uma agência de encontros que tem um site a internet. Seu chefe sugere que ela entre em um chat , para conhecer mais sobre namoros virtuais . Assim, ela acaba conhecendo Rafa, que faz arquitetura. No começo ela resiste, mas acaba se apaixonando por ele. Quando finalmente se encontram, Marina tem uma grande surpresa, que a obriga a rever todos os seus conceitos e preconceitos. Ao ler esta história, que relata o cotidiano de uma jovem de classe média – seus sonhos, suas dúvidas, e seus problemas – escrita no estilo leve e divertido que já consagrou a jovem autora, não podemos deixar de pensar que o que importa, acima de tudo, é viver umgrande e intenso amor.

7 comentários :

  1. Nunca tinha ouvido falar, mas entrou para a lista.

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  2. Já ouvi falar da Liliane Prata, sempre gostei dos textos dela na Capricho.
    Vou procurar esse livro.
    Beijão!

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  3. nandinhanoodle07 junho, 2012

    Já ouvi falar da Lilian Prata por causa da Capricho, adorava os textos dela. Já li o Diário de Débora, mas quando eu era mais nova.
    Vou procurar esse livro.
    Beijão
    Ananda Dias

    http://entrelinhascasuais.blogspot.com

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  4. Rayme Arenhart Datsch08 junho, 2012

    pelo o que ouvi falar do Diário de Débora, não tem nada de infantil hahaha
    eu lia bastante a revista capricho tbm!
    adorei a resenha!

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  5. Helana Ohara08 junho, 2012

    Diário de Debora é bacana, até fizeram uma adaptação para o Teatro do livro.

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  6. Yohanna Elizabeth08 junho, 2012

    Eu, sinceramente, não conhecia essa Autora e nem suas obras. Esse livro parece ser muito bom! E o título logo nos passa certa ideia do que se passará :)

    Beijos

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  7. Helana Ohara08 junho, 2012

    Não conhecia/ Nuss eu era mega fã das colunas dela na Capricho.

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