Resenha: A Rosa da Meia-Noite, Lucinda Riley

Oi gente tudo bem?
Finalmente terminei de ler A Rosa da Meia Noite. E já corri para deixar a resenha pronta!
Muitos já sabem que sou grande fã de Lucinda, me apaixonei muito quando li A Luz Através da Janela. Tenho sempre altas expectativas com seus livros. Apesar da autora abordar sempre o mesmo tema, família, passado e presente, ela consegue colocar mistérios em seus livros e surpresas fascinantes!

A Rosa da Meia-Noite - Lucinda Riley

Atravessando quatro gerações, A Rosa da Meia-Noite percorre desde os reluzentes palácios dos marajás da Índia até as imponentes mansões da Inglaterra, seguindo a trajetória extraordinária de Anahita Chavan, de 1911 até os dias de hoje. No apogeu do Império Britânico, a pequena Anahita, de 11 anos, de origem nobre e família humilde, aproxima-se da geniosa Princesa Indira, com quem estabelece um laço de afeto que nunca mais se romperia. Anahita acompanha sua amiga em uma viagem à Inglaterra pouco tempo antes da eclosão da Primeira Guerra Mundial. Ela conhece, então, o jovem Donald Astbury, herdeiro de uma deslumbrante propriedade, e sua ardilosa mãe. Oitenta anos depois, Rebecca Bradley é uma jovem atriz norte-americana que tem o mundo a seus pés. Quando a turbulenta relação com seu namorado, igualmente rico e famoso, toma um rumo inesperado, ela fica feliz por saber que o seu próximo papel – uma aristocrata dos anos 1920 – irá levá-la para muito longe dos holofotes: a isolada região de Dartmoor, na Inglaterra. As filmagens começam rapidamente, e a locação é a agora decadente Astbury Hall. Descendente de Anahita, Ari Malik chega ao País sem aviso prévio, a fim de mergulhar na história do passado de sua família. Algo que ele descobre junto com Rebecca começa a trazer à tona segredos obscuros que assombram a dinastia Astbury.
Edição: 1
Editora: Novo Conceito
ISBN: 9788581634210
Ano: 2014
Páginas: 624
Tradutor: Elaine C. A. Oliveira

A Rosa da Meia-Noite é um livro longo. Quem já leu livros da autora já está acostumado com a espessura do livro e a carga dramática deles.
A Novo Conceito fez um trabalho bem delicado com a diagramação.Ele é divido em 49 capítulos + o Epílogo e divido também, entre passado e presente, mostrando quais foram os acontecimentos mais marcantes da personagem principal.

Anahita Chavan é uma senhora indiana que tem poucos dias de vida, e ela sabe disso. Vive em uma boa casa, cercada de pessoas que admiram, mas ela nunca aceitou que seu primogênito Moh, de fato, tenha morrido. Apesar de guardar por anos uma certidão de óbito do menino, ela nunca acreditou que isso fosse verdade.
No dia do seu aniversário, ela pede ao seu bisneto Ari que continue a busca por seu filho, que ela acredita que esteja vivo. Ari fica responsável por isso.
Em um dia calmo, Anahita sente que seu filho realmente morre e escreve a data em um papel, a morte dele, apesar de tudo, parece que acalma a vida dela.
Quando Anni (como era chamada), morre, muitas cartas que escreveu durante anos contam a vida da mulher entre Índia e Inglaterra e ali está o motivo dela nunca acreditar que seu filho realmente tenha morrido.
Ari, é um homem que só quer trabalhar e ganhar dinheiro, depois que ele perde sua namorada ele percebe que precisa dar um jeito em sua vida. O rapaz começa a ler as cartas de sua bisavó e se dá conta que está na hora de realizar o grande pedido dela. Então ele vai para Londres, pesquisar sobre Moh e toda dinastia Astbury. Aliás no meio disso tudo, ainda temos Rebeca, uma atriz que misteriosamente é parecida com alguém da casa Astbury.

Bem, como já disse antes, A Rosa da Meia-Noite é um livro fascinante. Creio que Lucinda não apenas superou minhas expectativas como me deixou suspirando até agora.
O leitor não faz apenas uma viagem entre Inglaterra e Índia, mas conhece culturas diferentes, vidas cheias de memórias, famílias com intrigas.
A personagem Anahita, foi sem dúvidas, uma heroína para sua época, ergueu a cabeça, deu cara a tapa, sofreu, chegou, ficou feliz, e tudo isso em um espaço curto de tempo.

A carga dramática que a protagonista carrega durante a o livro é um ponto forte, pois a qualidade da leitura não cai e fez a gente querer saber qual será o próximo acontecimento e como Anni vai lidar com a situação. É extremamente importante o leitor prestar atenção tanto nos acontecimentos do presente onde temos Ari, como de Anahita, afinal de contas acabam sendo uma junção e o leitor não vai perder nada.

Lucinda Riley é mestre em contas histórias familiares. A Rosa da Meia-noite é um livro cheio delas, da melhor qualidade, juntando um plano de fundo da guerra, o que deixou tudo muito emocionante.
Não apenas Anahita que deixa o livro gosto de ler. Quando o leitor lê o presente e a busca de Ari pela verdade, se depara com uma suavidade incrível. E como Lucinda conseguiu, mais uma vez, intercalar passado e presente de uma forma simples, única.
Este livro foi cedido pela Novo Conceito, exclusivamente para resenha.

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Helana O'hara

"Sou tímida, quem diria, e me sinto desconfortável no meio de muita gente. Não sei ter relações meramente sociais: fico amiga ou não fico nada, o tititi mundano está acima de minhas capacidades. Adoro estar nos lugares, olho tudo, sou curiosa, gosto de ouvir o que as pessoas dizem, mas, quando elas são muitas, eu preferia ser uma mosca.” {Danuza Leão} Petites + In The Sky + Dave Grohl + James Franco + Anna Friel + Ryan Gosling + Música + Cinema e louca por livros! {www.epetites.blogspot.com.br} {www.intheskyblog.blogspot.com.br} Bem vindo sempre!