Cinena&Café: Maggie - A Transformação

17 março 2016


Por Ednelson Júnior
“A antiga atitude segundo a qual a morte é ao mesmo tempo familiar e próxima, por um lado, e atenuada e indiferente, por outro, opõe-se acentuadamente à nossa, segundo a qual a morte amedronta a ponto de não mais ousarmos dizer seu nome.” (ARIÈS, 2012, p.40)
Nós somos humanos. / Nós somos humanos?

“Maggie” (Maggie: a transformação, 2015)

Título (tradução no Brasil): Maggie: a transformação
Ano: 2015
Duração: 95 minutos
Gênero: drama, suspense
Direção: Henry Hobson
Roteiro: John Scott
Sinopse: um vírus se espalhou pelo mundo e Wade (Arnold Schwarzenegger) trava uma luta desesperadora para ajudar sua filha, Maggie (Abigail Breslin), que começa a apresentar os primeiros sintomas. Mesmo diante do caráter inescapável da morte de sua filha, Walde resolve continuar ao lado dela, protegendo-a.
IMDb: clique aqui.
 -> Contém SPOILER

“Maggie” (Maggie: a transformação, 2015) é um filme que pode ter suscitado a desconfiança em algumas pessoas, pois apresenta a proposta de ser uma história dramática, introspectiva e melancólica, focando na relação entre um pai e a sua filha em um cenário apocalíptico, mas possui em seu elenco um dos grandes ícones dos filmes de ação – Arnold Schwarzenegger. O que pode ter contribuído ainda mais para que os potenciais espectadores ficassem com uma pulga atrás da orelha é o fato do mundo apocalíptico ter como estopim os monstros que mais estão em evidência na cultura pop dos anos 2000 – os zumbis. Entretanto, toda essa hesitação sobre um astro dos filmes de ação em um filme com zumbis que pretende ser dramático pode ser consequência da ideia tão difundida de que os zumbis são figuras que estão necessariamente atreladas às narrativas de terror e ação, ou seja, são personagens cujas possibilidades já estão cristalizadas. Contudo, no que realmente resultou essa produção cinematográfica? Vamos conversar um pouco sobre isso.


A história já começa em um contexto depois do surto do vírus denominado necroambulis e indica que a provável causa da pandemia foi alguma contaminação em alimentos, o que podemos deduzir a partir do aviso de uma estação de rádio que recomenda aos agricultores que queimem as suas plantações contaminadas, seguindo as orientações do governo que tenta controlar a propagação do vírus. Apesar do que pode parecer, a conjuntura da sociedade não é tão positiva, o que se comprova pelos espaços urbanos deteriorados – ruas com veículos destruídos, estabelecimentos comerciais abandonados, instituição de toque de recolher e lei marcial e formação de zonas de quarentena. Enfim, o cenário típico de um “fim do mundo”. Na melhor das hipóteses, o que testemunhamos é um Estado débil tentando retardar o avanço de uma ruína que progride lentamente, fomentando resquícios de esperança em pessoas que, em seus íntimos, já sabem que o mundo jamais voltará a ser como era ou está fadado à morte. Todavia, esse panorama pessimista não impede Wade (Schwarzenegger) de querer reencontrar a sua filha, Maggie (Abigail Breslin, conhecida por filmes como “Zombieland”, 2009, e “Pequena Miss Sunshine”, 2006), a qual saiu de sua casa – uma fazenda – em direção a uma cidade próxima.
 Esse leitmotiv do homem que tenta proteger a sua prole ou alguma personagem com a qual estabelece um vínculo de pai e filho/a é algo presente em outras narrativas apocalípticas ou pós-apocalípticas, em distintas mídias.
-> Como exemplos, posso mencionar “The Last of Us”, “The Walking Dead” e “The Children of Men”, obras que começaram em uma mídia – videogame, HQ e romance, respectivamente –, mas renderam, pelo menos, uma ramificação para outra mídia (como o filme “Filhos da Esperança”, 2006, inspirado no romance “The Children of Men”). Nisso, podemos interpretar a presença de um princípio de esperança, uma vez que o/a filho/a simbolizaria uma força ainda não tão marcada pela mácula de um mundo corrompido e o pai seria a figura responsável por impedir ou tentar impedir a desumanização daquilo que assume a função de bastião para a reconstrução de um lugar mais favorável à vida. O que me deixa intrigado é o fato de não ter encontrado – até o presente instante – alguma narrativa que substituísse a figura do pai por uma mãe, fato que rende manga para um debate que pode ser frutífero e proveitoso, mas deixarei isso para os comentários (caso alguém tenha vontade de debater o tema). Voltemos ao filme analisado.

Em “Maggie”, a mãe da personagem que dá título ao filme já está morta e Wade está casado com Caroline (Joely Richardson, conhecida por filmes como “Millennium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres”, 2011, e “O Patriota”, 2000), com quem tem dois filhos pequenos. Ao invés de criar uma possibilidade de alteração do rumo que as coisas estão tomando, desde o começo o filme se firma como um processo de tratamento de um estado terminal, onde Wade é forçado a lidar com a condição irreversível de Maggie, a qual foi contaminada ao ser mordida por um zumbi, mas é liberada de um hospital para que possa passar os seus últimos dias com a família. Ao contrário do que acontece em algumas histórias de zumbis, o vírus necroambulis demora dias para se espalhar por todo o organismo e dominar o seu hospedeiro, cuja consciência é mantida no decorrer da transformação em zumbi, passando pelas sensações da própria carne apodrecendo até a modificação no funcionamento dos sentidos, o que aguça o olfato em detrimento das demais habilidades de percepção. A gradual transição ao estado de zumbi, consequentemente, favorece que a dimensão psicológica das personagens seja mais trabalhada e o dilema acerca da situação terminal seja ponderado com maior cuidado e a inexorabilidade da morte assuma uma nuance de maior angústia.

No âmbito familiar, Maggie demonstra uma forte introspecção, algo consonante com a trama do filme que aposta mais em diálogos de pai e filha do que nos pontos de virada, o que pode ser fastidioso para pessoas que buscam algo com um fluxo pleno de adrenalina, mas interessante para quem esteja desejando algo mais compassado, preocupado em cativar o espectador em decorrência de sua densidade. A relação de Maggie com a sua madrasta parece ser amigável, mas alguns detalhes indicam que a tolerância de Caroline à presença de sua enteada se deve mais à relação com Wade do que a um amor maternal. No comportamento de Caroline, vemos o que pode ser lido como a resposta-padrão da nossa sociedade à morte, ou seja, negá-la, tentar fingir que ela não está em nossos calcanhares. Isso pode soar paradoxal, mas observe como a nossa sociedade busca negar ou rechaçar o processo de morte ou envelhecimento por meio de um culto às intervenções estéticas e aos produtos que prometem verdadeiros milagres de preservação da juventude. Ainda assim, quando ligamos a televisão, vemos frequentemente jornais sensacionalistas que quase pingam sangue, transformando dor e sofrimento em lucro. Essa é uma das contradições de nossa sociedade: lucrar com a morte e, simultaneamente, rechaçá-la. Portanto, para a nossa sociedade, de forma geral, aquilo que nos faz lembrar da nossa própria morte – futura, obviamente – é um estorvo que necessita ser afastado, camuflado ou transformado em espetáculo.

Em suma, a forma como os zumbis são incorporados ao filme parece fazer deles mais uma metáfora da condição de um doente terminal e como isso ressoa em sua família – eventualmente tornando necessárias adaptações na dinâmica familiar e social do indivíduo terminal e daqueles que o cercam – do que uma espécie de monstro sem qualquer vestígio de humanidade. Ademais, podemos refletir sobre até que ponto é tolerável suportar um flagelo ou permitir que alguém que amamos tenha de passar por dores excruciantes. A eutanásia ainda é um tabu em nossa sociedade, pois está imbricada com uma série de questões morais e éticas, mas, por isso mesmo, é imprescindível que discussões – de modo civilizado – existam. Ademais, a maneira como um namorado de Maggie descreve as zonas de quarentena – local para onde alguns infectados são levados, principalmente quando perdem completamente a consciência humana – é aterradora, pois, segundo o que ele afirma, doentes em diferentes estágios são colocados nos mesmos espaços e isso faz com que eles devorem uns aos outros. Com isso, demonstra-se que os verdadeiros monstros não são os doentes, mas aqueles que, saudáveis, optam pela crueldade, por agir sadicamente com pessoas que já estão sofrendo. Enfim, os zumbis são aquelas “peças” que o sistema descarta ou joga para debaixo do tapete porque apresentam algum “defeito”, não desempenham mais uma função avaliada como útil.

Encaminhando-me para as últimas palavras, esclareço que Maggie foge do óbvio na maneira como lida com o seu processo de morte, ela não desiste simplesmente de tudo, mas demonstra um pungente sofrimento, um pesar intimista. Arnold, com a sua interpretação, descontrói a desconfiança que qualquer espectador pudesse ter – ele não dá um show de atuação, mas chega a ser a prova de que alguns atores podem surpreender, desde que lhes seja dado espaço para atuar e estejam nas mãos de um diretor que saiba extrair deles o que há de melhor. O final, com o suicídio de Maggie, antes que a transformação se complete, é condizente com tudo o que foi sendo construído, não soa repentino. Ainda que alguém possa avaliar o desfecho como desprovido de toda a intensidade que poderia ter, acredito que é justamente esse “vazio” que melhor produz a significação do vazio que Wade sentiu ao ir – passo a passo – vendo que ele só podia oferecer à filha o conforto de um abraço, a sua presença e nada mais, incapaz de protegê-la da conclusão inevitável. Por ser o primeiro trabalho de Henry Hobson com longa-metragem, “Maggie” ganha mais alguns pontos em minha avaliação, pois demonstra o potencial de um jovem diretor. Bom café e bom filme.

REFERÊNCIA
ARIÈS, Philippe. História da morte no Ocidente: da Idade Média aos nossos dias. Trad. Priscila Viana de Siqueira. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 2012.
Ednelson Júnior ou simplesmente “Ed”
Sobre o Autor "Ednelson Júnior ou simplesmente “Ed”. Estudante de Letras, cuja pesquisa principal é sobre narrativas pós-apocalípticas com zumbis. Humorista de piadas sem graça, mas que fazem rir por causa de algum motivo desconhecido. Alguém que busca sempre traçar os seus planos, mas reconhece que estar aberto a momentos de inesperada alegria é essencial para viver. Gosta de cinema, literatura (de Homero a Stephen King e muitos outros escritores – nacionais e estrangeiros), pintura, teatro, música, fotografia etc. Enfim, um ser humano (ou não...).

25 comentários :

  1. Olá, eu não conhecia o filme ainda. Só por trazer o Arnold Schwarzenegger em um papel diferente do que estou acostumada a ver já me interessaria. Muito boa a sua análise sobre a obra. Interessante você pontuar a questão de sempre termos pais e não mães como "protetores" dos filhos nessas obras.

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  2. Olá! As imagens desse filme me fizeram lembrar de um jogo chamado The Last of Us, não me pergunte porque, mas ele tem uma temática bem parecida com a desse filme. Nunca tinha ouvido falar dele, e fiquei muito curiosa! Vou assistir!!

    Leitora Compulsiva
    http://olhoscastanhostambemtemoseufascinio.blogspot.com.br

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  3. Não sabia desse filme e sendo com o Arnold, com certeza vou ler, mesmo não sendo fã de zumbis haha.
    Vc fez uma baita analise ai ne? Que coragem e que paciência. Parabéns! Só não curtir ler tantos spoilers do filme, não precisava saber que ela se suicida e tal rs.
    Beijo, Mari

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  4. Nossa que instigante. Eu ainda não conhecia mas sou apaixonada por esse assunto em filmes, séries ou livros. Gostei bastante da maneira como você se expressou e me deixou muito curiosa para conhecer também, assim que eu tiver um tempo vou querer conferir pois me agradou muito

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  5. Não me interessei pelo filme em si, gostei da sua opinião a respeito, pois elucida de forma clara pontos positivos do mesmo.
    Interessante ver Arnold em um papel que não seja "destruindo geral", mas não me senti atraida pela premissa, não é o tipo de filme que curto.

    www.detudopouco.com.br

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  6. Olá :)
    Já estou procurando esse filme para assistir :D Achei bem interessante e principalmente por ver o Arnold de outra maneira.
    Abraço
    http://interessantedeler.blogspot.com.br/

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  7. Olá, tudo bem minha amiga?

    Assisti esse filme logo quando lançou, achei muito legal, Arnold mandou muito bem na interpretação, é um filme instigante, que emociona em algumas partes, tem uma fotografia muito boa. www.sagaliteraria.com.br

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  8. Oi

    que bela dica!!!

    eu estava bem ansiosa pelo filme desde o lançamento, pelo tema e pelos atores, claro, aí vi que só tinha legendado e meio que desanimei, pois tenho dificuldade com filmes legendados, pois a legenda nem sempre condiz com a fala! e isso me irrita!!!!

    só que agora vc me deixou com vontade de assistir novamente!!!

    ainda mais depois de todo esse relato maravilhoso!!!!

    vou encarar as legendas!!!

    bjs

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  9. Olá!

    Não conhecia esse filme. Por ora, não tenho tempo para ver filmes, mas vou anotar esse na minha lista, se tem Arnold, sei que é maravilhoso, adoro os filmes que ele faz!

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  10. Fiquei bem curioso com o filme, não assisti ao filme e parece bem diferente de todos os filmes que Arnold já fez. Vou acabar tirando um final de semana e assistindo ao filme, porque parece ser emocionante e vai tirar lágrimas de mim.
    https://nerdbookblog.wordpress.com/

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  11. Ooi
    Nunca tinha visto falar sobre esse filme
    Parece ser bem interessante, vou até salvar nos favoritos aqui pra depois procurar pra assistir.
    Beijoos!

    www.estantemineira.blogspot.com

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  12. Olá,
    Ainda não conhecia a história e fiquei com medo de assistir kk' Primeiro que o Arnold é um ator e tanto e gosto muito dos filmes dele. Porém, sei que vou sofrer muito com o fim da história e por isso não sei se vou assistir ou não. Mas ainda assim agradeço pela indicação.
    Beijos,
    Delírios Literários da Snow

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  13. Oi, tudo bem?

    Eu já tinha visto o cartaz deste filme por aí, mas ainda não vi o filme. Mas agora que sei do que se trata, já coloquei na lista e vou procurar na netflix, pois curto muito filme com zumbis, e este parece ter uma carga emocional bem marcante e fiquei bem curiosa. Ótima crítica.

    Abraços.
    http://chalecult.blogspot.com.br/

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  14. Acabei de descobrir que passei um tempo embaixo de alguma pedra pois nunca tinha nem ouvido falar desse filme e poxa, ele é de um tema super popular e conta com dois atores já conhecidos... Me pareceu ser um filme ótimo pra um sábado a tarde :)

    Ótimo post!

    Bjs, Cass

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  15. Olá!
    Nunca tinha ouvido falar desse livro e sei que não teria coragem de assistir, pois sou muito medrosa e esse suspense não me agrada.
    Mas até parece bacana.

    Lisossomos

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  16. Olá, tudo bem? Eu não conhecia o filme ainda, mas gostei de conhecer. Acho que eu poderia gostar, foge bastante do que costumo ver. E sua análise ficou ótima, concordo em muitos pontos com você. Só não gostei dos spoilers :P Tipo, eu fiquei com muita vontade de ver o filme, mas a revelação acabou sendo ruim :( Gosto de ver sem saber o que vou achar no final :)
    Beijos
    http://profissao-escritor.blogspot.com.br/

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  17. Eu achei interessante essa coisa do filme nos fazer refletir sobre a vida de um paciente terminal e a eutanásia, mas sinceramente não gostei tanto desse "paciente terminal" estar, na verdade, transformando-se em zumbi. Não sou muito fã desse estilo de filme e acho que acabaria não conseguindo superar este "detalhe" a ponto de realmente gostar da história.

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  18. Olá!

    Eu nunca ouvi falar desse filme, acredita? E tendo Arnold no elenco ela pra ter sido muito falado. Afinal, ele é um grande nome do cinema. Achei o enredo interessante, apesar de que deve ser meio "parado", massinto que me arrancaria lágrimas. Eu assistiria o filme so de saber que o Arnold esta nele kkk Achei sua resenha muito boa, profunda e com bastante analises que eu jamais seria capaz de fazer.

    Beijinhos!
    Cantinho Cult

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  19. Olá, eu já tinha visto algo sobre o filme, mas muito superficialmente. Achei a história bem interessante.
    Já anotei a dica, pois gostei bastante da sua crítica.

    Abraços
    Literaleitura

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  20. Oi, não conhecia o filme, mas a sinopse me lembrou de algum livro que não lembro qual é. Bom, a obra parece ser bem interessante.

    http://mysecretworldbells.blogspot.com.br/

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  21. Olá... tudo bem??
    Eu nem sabia da existência do filme e confesso que faz um bom tempo que não vejo a atuação do Arnold... ele está velho, mas ainda pode fazer filmes sim... gostei muito de sua crítica, faz um bom tempo que não leio algo assim... eu não sei se chegarei a assistir apesar de adorar algo com zumbis, mas ele ficou na minha lista. Xero!

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  22. Olá Ed, tudo bem?

    Juro que não conhecia esse filme. Na realidade, nunca tinha ouvido falar até cair nessa resenha maravilhosa dele! Sério. E foi lançado ano passado? Onde eu tava? Em que mundo eu vivia?

    Zumbis são minha paixão eterna. Tanto é que sempre procuro ler livros com essa temática, assistir séries e ver filmes, tudo com gente morta revivendo <3. Vou deixar a dica anotada e rezar pro filme entrar logo no Netflix.

    Beijos

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  23. Puxa vida, sou louco pra ver esse filme :o infelizmente não li seu post inteiro por medo dos spoillers,mazenfim. Abraço!

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  24. Olá Helena, tudo bem?

    Adoro as coisas que envolvem essa mitologia de zumbis. O que mais me chamou a atenção desse filme é que ele foge da linha já colocada para nós quando se trata de um enredo desse tema. Assim que possível estarei o assistindo.

    Beijos,
    Gabriel Albuquerque

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  25. Olá! Primeira coisa que tenho a dizer diante deste texto é parabéns! Sua escrita é muito linda. Quando a gente menos espera já está dentro do texto e essa é uma características de poucas pessoas que escrevem. Segundo mesmo gostando do texto, das curiosidades que você nos traz acho que não é um filme que eu assistiria por agora. Quem sabe mais tarde.

    Abraços

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