Por Laís ( I feel Pretty/Unpretty)
Long Distance Call
I'm far gone but your long distance call and your capital letters keep me asking for more
O campo do amor é extremamente sensível e complicado. Relacionamentos já são difíceis quando se está perto do (a) companheiro (a). Quanto maior a distância, mais aumenta a dificuldade.
Quando um casal mora longe – diferentes cidades ou estados – há duas possíveis conclusões para a relação:
1) o amor se intensifica com a distância física, tornando os pombinhos mais próximos emocionalmente. E, quando eles se encontram, só têm tempo para o amor.
Ou, 2) brigas e desconfianças farão parte da rotina do casal. Quando não estão se evitando, estão brigando por telefone ou SMS. E quando um deles some, o outro começa a pintar um cenário em sua cabeça: baladas e bebidas, risadas com outro alguém. E, então, aquele botão que estava tão bem protegido sob uma tampa à prova de balas é apertado: o ciúme chega à cena.
Agora, deixe de lado aquele primeiro cenário. Lá, tudo são rosas e nuvens de algodão-doce. O segundo, bem... Há algumas opções. Se o amor for forte, prevalecer e acalentar o ciúme, as chances d’o romance continuar são grandes. Mas se o botãozinho do ciúme for apertado e se quebrar, as chances de um rompimento baseado em brigas e com mágoas como resultado são maiores ainda. Aí vem uma temporada de lágrimas, músicas tristes e muitas calorias para contar história.
COMO FAZ?
Não sou a maior fã de relacionamentos à distância, seja comigo ou com alguém que eu conheça. Há casos e outros casos, claro. Uma amiga minha mora no estado de SP e o namorado dela, em Curitiba, e eu acho que eles têm uma coisa linda. Se falam todos os dias e se veem quinzenalmente. Já minha irmã mora no mesmo estado que seu dito cujo, mas eles brigam, terminam e voltam por SMS todos os dias. A diferença entre as duas relações é nítida. Claro que, em um passe, as coisas podem se inverter e minha amiga termina solteira ao passo que minha irmã se casa com seu estica-puxa-desce-e-vai e é feliz para sempre. Quem sabe o que o amanhã nos reserva? Enfim, só vivendo para descobrir o que vai acontecer. Enquanto isso, vamos curtindo a solidão fria das noites.
Ao fechar esta edição, minha irmã terminara com o namorado e estava jogada na cama aos prantos. Minha prima continua firme com seu curitibano.
Adorei o texto Laís!
ResponderExcluirConcordo com tudo o que você disse!
Acho muita bobeira isso de terminar e voltar, enfim..
Olá, Laís. Ótimo texto!
ResponderExcluirRealmente. Esse negócio de distância não dá tão certo. Eu, particularmente, não gosto. Acho que me atrapalha em tudo. Falo por experiência, já que sou praticamente uma nômade e mudo todo ano (chora). Mas enfim, é como voce disse, no passo que tudo tem sua parte particular. As vezes um namoro a distancia é até mais feliz que um perto. E essa coisa de separa, volta, separa, volta é terrível.
Beijos