Crônicas&Desabafos: Like diamonds in the sky

19 agosto 2013


Estava ouvindo essa música da Rihanna e me veio a inspiração para escrever este post.

Hoje não vou falar de nada especifico. Vai ser mais uma mistura de muitas coisas em uma só. E conforme minha playlist for mudando, meu humor muda e consequentemente, meu jeito de escrever. Por exemplo, agora a música que toca é Just give me a reason, da Pink.
Acho estranho, sei lá, uma cantora como Pink cantar algo com essa letra. Romântica, suave, fofa. Uma música sobre as esperanças de ficar novamente ‘nas boas’ com a pessoa amada. ‘Podemos aprender a amar novamente’...
Será que é possível aprender a amar?
Será o amor um sentimento que nasce conosco, ou algo que desenvolvemos com o tempo?

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Quanto mais penso nisso, mais me confundo. Por exemplo, amor pela família é algo que, do meu ponto de vista, nasce conosco. É um laço forte e difícil de ser desatado, quando não impossível. Mas o amor físico por outras pessoas, o amor... romântico, pode-se dizer, é algo que desenvolvemos com o tempo. Ou não? Estará o amor pela sua alma gêmea escrito nas estrelas, traçado em cada cicatriz que já tivemos por amores não correspondidos ou algo assim?
Não sei o que pensar, e a música mudou.
Agora, o player toca algo mais romântico. Today was a fairytale, you were the prince, Taylor Swift canta. Mas não estou no clima romântico, então vou para a próxima da lista: Play Hard, da parceria entre David Guetta com Ne-Yo e Akon. Uma batida mais eletrônica, que causa uma vontade enorme de sair dançando pela casa e balançando a cabeça. Embora eu não entenda muito bem a letra (ignorante) e o clipe da música, gosto de ouvi-lá quando estou ‘down’.
Às vezes ela funciona como estimulante, e pensar nos problemas deixa de ser algo ruim. Na verdade, os problemas ficam esquecidos quando a música toca.
03333Agora, quer uma música toda boa? Então faça como eu e selecione It’s Time, da banda Imagine Dragons. Por algum motivo, deitar na cama, olhar o teto com os olhos fechados... Se não entendeu isso, ignore. Enfim, essa música me traz uma sensação boa, uma sensação diferente de todas as outras. Canta-lá em voz alta é ainda melhor. Canta-lá enquanto se faz uma atividade qualquer? Ótimo!
Fiz isso hoje enquanto olhava fotos antigas, e as memórias ficaram ainda mais intensas com a música ao fundo. Amazing!

Agora, alguém percebeu o quão diversificada minha playlist é? Pois é... Agora vou de Here's To Never Growing Up, da garota que nunca envelhece Avril Lavigne. Correremos pela rua gritando "vá se danar", eu estou tipo: "é, dane-se, ainda vivemos assim"! Quando o sol se pôr, levantaremos nossos copos cantando "um brinde para nunca crescermos"’. Eu nunca quero crescer. Quer dizer, quero crescer profissionalmente, emocionalmente, mas quero ter certeza que aquela parte “crazy wild drunk happy girl” está dentro de mim, e quero ter certeza de que serei capaz de libertá-la de vez em quando, ao menos uma vez por semestre.
Ou por ano, que seja. O importante é que essa música me traz essa sensação, essa vontade de não querer crescer, de querer permanecer ‘forever young’ e coisas assim. Sabe como é, não? Todos se sentem assim, em algum ponto da vida.
Em algum dia, olhamos para trás e pensamos “cara, eu queria fazer aquilo de novo”, ou “caraaaaaa, lembra daquela festa na qual ficamos tão alegres que nem nos lembramos das coisas? Pois é, eu queria voltar naquele dia...”. Frases assim se tornam comuns conforme crescemos, e a música da Avril me deixa a pensar que nunca quero crescer por completo.
Quero ser uma das Crazy Kids da música da Ke$ha, em algum ponto do futuro, ao menos por um dia. “Agindo loucamente com as garotas que vão ficar odiando (...) Vocês, galinhas, guardem as suas opiniões, fiquem com seus dólares, com seus ganhos”. Sabe como é.
069E pra fechar, vou de Beyoncé, com I was here. Quando eu morrer, exijo que toquem essa música em funeral. “Eu estava aqui... Vivi, amei, eu estava aqui. Fiz, concluí tudo que queria, e foi mais do que pensei que seria. Vou deixar minha marca para que todos saibam, eu estava aqui...” Quero ser essa pessoa. Quero deixar minha marca no mundo.

Quero ser a pessoa que vê aqueles que conheço fazer o mesmo. Quero ser parte da mudança que quero ver no mundo. Quero realizar sonhos, sorrir, rir, satisfazer meus desejos, amar, viver... Quero ser parte da vida de alguém que se importe comigo. Quero ser feliz. Quando ouvi essa música pela primeira vez, chorei horrores. Beyoncé realmente me tocou com ela. A autora da letra escreveu outras conhecidas, como I Don't Want to Miss a Thing (Aerosmith), Because You Loved Me (Céline Dion), I Turn to You (Christina Aguilera) e Un-Break My Heart (Toni Braxton), entre outras.
Músicas tocantes, não? Não? Bem, mexa-se e vá ouvir músicas e pensar na vida. Até a próxima, com um post menos nonsense.
Top Comentarista de Agosto, participem!

Laís Maria da Cruz
Sobre o Autor "Sou altamente anti-social, nem sempre estou feliz; fã de séries (não vou listar, é muita coisa), filmes (Gone Wih The Wind, Crash- No Limite, West Side Story, Chicago, Procurando Nemo, Black Swan, As Crônicas de Nárnia, e muito mais, esse são os melhores), sou viciada em livros (George R. R. Martin, Harlan Coben, J.K. Rowling, Agatha Christie, etc.). Amo minha família, tenho ciúmes dos meus livros, DVDs e afins, amo música - é uma terapia. Escrevo, canto, danço, atuo, faço drama, escrevo novamente, faço parte da Equipe In The Sky com orgulho, sou chique. Qualquer dúvida me liga ou me cutuca. Beijos."

9 comentários :

  1. Olá, Laís...

    Primeiro, quero lhe parabenizar pelo post, gostei de sua maneira de escrever e da condição de produção do texto (ir mudando o rumo da conversa conforme a música que estivesse tocando). Aprecio ler materiais tão intimistas quanto esse que você publicou aqui no In The Sky. Segundo, é muito interessante como as pessoas podem nos surpreender quando nos aproximamos mais delas, a Pink pode ter lhe surpreendido pela música que você ouviu, mas o que você diria de um cara que é tão romântico quanto amante da literatura e cinema de terror? Pois é...esse sou eu :) Terceiro, acho que o amor familiar é movido por um vínculo inicialmente biológico, mas que vai se tornando algo psicológico na medida em que criamos consciência de nós mesmos e do mundo. Quanto ao amor por terceiros, acredito que ele seja uma mescla de biologia e algo ainda maior (pensamentos, sensações...). É normal que nos sintamos à vontade com uma pessoa que amemos, o que implica em uma relação biológica também, mas o amor necessita de paciência (afinal acho que nunca será possível uma harmonia plena ao lidarmos com "outro universo"), dedicação (quem não gosta de simplesmente desabafar de vez em quando?), honestidade (se é para compartilhar uma vida, não podemos esconder as faces), humildade (porque vencer uma discussão não significa necessariamente uma vitória, paradoxalmente) e outras coisas. Concluindo, acho que o amor pode brotar de algo especial que o Outro nos desperta, mas que necessita de cultivo para crescer, florescer, viver...

    Beijos.

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  2. Adorei este post, sério! Está diversificado, abordando vários assuntos e músicas incríveis. Just give me a reason e It's time são minhas favoritas, disparadamente.
    Quanto ao amor, também acho meio complicado tirar uma conclusão definitiva. Acho que depende de muitas coisas e das pessoas que "se amam". Realmente um amor familiar é mais difícil de ser rompido, mas acho que quando o é, fica complicado de voltar atrás, porque é mais doloroso (e muitas vezes ocorre uma quebra de confiança.. justo das pessoas que pensávamos que poderíamos confiar plenamente). E o amor tipo "alma gêmea" (rsrs), não sei não. Aliás, nem acredito nesse negócio de uma pessoa escolhida. Mas acho que é uma questão de tempo, dedicação e escolha diária. Quando a coisa fica difícil, não é o sentimento que segura, mas o compromisso.
    Acredito e defendo no amor até o fim, com todas as suas nuances, variedades e complicações! rs
    bjs

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  3. Oi Lana... Adorei o post, interessante avaliar as músicas da sua playlist e traduzir o que elas querem dizer para você naquele momento. Acho que os nossos sentimentos são como as músicas da nossa play, muda de repente e muitas vezes isso não é ruim, ao menos não para mim.
    Você escreve super bem :)

    Beijocas,
    www.segredosentreamigas.com.br/

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  4. Várias dicas de música boa né? Eu adoro teu jeito de escrever sis, sempre tão pessoal, e ao mesmo tempo tão generalizado, você fala de ti, e ao mesmo tempo fala de todas nós, adorei o que você postou, e sempre nos presenteie com textos assim.

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  5. Ficou bem bacana esse post, gostei e está de parabéns.
    Aaah, as musicas da Avril são demais não são? Faz pensar, dá aquele clima jovem gostoso de liberdade e rebeldia, tão...NÃO QUERO CRESCER! É bom ouvir musicas dela.
    Amor, puf, eu e as musicas de amor é uma combinação pra criar oceanos de lágrimas e pensamentos que não deviam surgir, mas vai ver se evito?! Escutar musicas assim faz pensar e bastante.

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  6. Pessoal, que lindo feedback! Adorei os comentários, obrigada por lerem e realmente compreenderem o que eu quis passar com o texto. Ednelson falou muito bem o que eu pensava, e Cristiane, eu realmente nããããão quero crescer, never ever, rs. São comentários assim que fazem valer a pena cada palavra escrita. Espero que mais e mais pessoas leiam e se sintam tocadas de alguma forma com o texto. E que venham mais loucuras! Orgulho de fazer parte dessa equipe da sis mais linda do mundo <3

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  7. Este comentário foi removido pelo autor.

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  8. Laís que post criativo, parabéns. Confesso que nunca tinha visto nada assim. Realmente a música tem esse poder de nos levar para várias dimensões de nossa mente (passado, presente e até nos ajuda a imaginar o Futuro). Gostei das indicações de música e sobre a Avril sou suspeita para falar, adoro e tenho todos os cds dela. Enfim desejo que vc tenha mais momentos inspiradores como esse na vida. Bjinhos

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  9. Achei a ideia bem interessante. Parabéns pelo texto!

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