Movies: O Preço do Amanhã (In Time)

16 setembro 2013

Eu amo esse filme e o citei brevemente no post “Translate, please”, sobre traduções de títulos de filmes estrangeiros. Eu o amo mesmo. Não me canso de assisti-lo, mesmo sabendo de cor a história.
Vou mostrar um resumo que peguei na web, antes:
“Em um futuro próximo, o envelhecimento passou a ser controlado para evitar a superpopulação, tornando o tempo a principal moeda de troca para sobreviver e também obter luxos. Assim, os ricos vivem mais que os pobres, que precisam negociar sua existência, normalmente limitada aos 25 anos de vida.”
O preço do amanhã01
Imagine sua vida neste futuro:
Até os vinte e cinco anos, é tudo normal. Depois, você para de envelhecer e precisa trabalhar para ganhar seu tempo (literalmente). Dinheiro já não vale mais nada. Tempo agora é dinheiro, é a moeda que realmente importa. É o que vale a pena matar para ter. Se o seu tempo acaba, você morre. Simples assim.

O preço do amanhã04É em tal cenário que nos deparamos com Will Salas e sua mãe (Olivia Wilde). Will trabalha em uma fábrica e vive na zona pobre da atual divisão do lugar. Quando o tempo de sua mãe termina e ele recebe uma ‘milionária’ doação de um estranho (Matt Bomer) que conheceu em um bar e que está cansado de viver, Will passa a ser perseguido por uma gangue que quer seu tempo e pelo Guardião do Tempo (Cillian Murphy), responsável pelo equilíbrio entre o tempo distribuído, que toma Will por ladrão depois de ver o relógio do estranho zerado, seu corpo boiando em um rio e Will na fita que mostra a hora da morte. Para fugir deles e viver sua vida como nunca o fez, Will cruza fronteiras e chega à zona ‘rica’, onde todos andam com guarda-costas e gastam seu tempo com cautela. Lá, ele conhece um milionário em um jogo de pôquer, e sua filha, Sylvia, que o convida para uma festa na mansão do pai. Na festa, ele é encurralado pelo Guardião, que o interroga. Will admite ter ganhado o tempo (mais de um século) do homem, que se matou ao zerar seu tempo. Ele clama não ser um ladrão mas para o Guardião, não importa. Ele tira o tempo de Will, deixando-o com apenas duas horas para que ele possa ser processado, mas ele consegue escapar, levando Sylvia consigo. Depois de acidente, ambos são roubados e ficam com poucas horas. Depois de uma sucessão de eventos, Will e Sylvia se tornam Bonnie and Clyde, tomando tempo dos ricos para distribuir aos pobres.
O preço do amanhã03
O que mais me chama a atenção no filme (além, é claro de Justin Timberlake e Cillian Murphy) é sobre o que ele gira em torno: as pessoas, e até onde elas são capazes de ir por dinheiro – o tempo, neste caso. Ganância e egoísmo, características do ser humano, são bem mostradas no longa, que tem roteiro e direção de Andrew Niccol, envolvido em filmes como O Terminal (The Terminal) e A Hospedeira (The Host) e nomes como Matt Bomer (White Collar), Johnny Galecki (The Big Bang Theory), Alex Pettyfer (I Am Number Four) e Vincent Kartheiser (Mad Men) no elenco.
O preço do amanhã02Eu realmente não consigo imaginar como seria ter o tempo como moeda. Deixar dinheiro no banco ou andar com cinco reais no bolso são coisas que me deixam paranoica. Imagine andar pelas ruas com a coisa que te deixa, literalmente, viver, exposta em seu braço? Imagine trabalhar para ganhar tempo? Sob o meu ponto de vista, esse filme tem uma lição interessante: cuidado com o tempo. Dizem que tempo é dinheiro, e quem sabe? Um dia ele pode realmente ser. Não aconselho a gastar todo o dinheiro da faculdade dos seus futuros filhos, não. Mas acho que vale a pena viver enquanto estamos vivos e podemos, porque ninguém sabe, no final do dia, quem chegará ao próximo degrau dessa brincadeira chamada vida.
Trailer:
Tendo dito palavras tão lindas e profundas, estou indo comprar algumas coisas enquanto tenho tempo. Beijocas, e até a próxima.

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Laís Maria da Cruz
Sobre o Autor "Sou altamente anti-social, nem sempre estou feliz; fã de séries (não vou listar, é muita coisa), filmes (Gone Wih The Wind, Crash- No Limite, West Side Story, Chicago, Procurando Nemo, Black Swan, As Crônicas de Nárnia, e muito mais, esse são os melhores), sou viciada em livros (George R. R. Martin, Harlan Coben, J.K. Rowling, Agatha Christie, etc.). Amo minha família, tenho ciúmes dos meus livros, DVDs e afins, amo música - é uma terapia. Escrevo, canto, danço, atuo, faço drama, escrevo novamente, faço parte da Equipe In The Sky com orgulho, sou chique. Qualquer dúvida me liga ou me cutuca. Beijos."

8 comentários :

  1. Concordo com você, este filme é muito bom. A premissa é bem original e também uma crítica fortíssima. Não imagino tendo que comprar ou perder meu tempo de vida com moeda. Mas se pararmos para pensar, isso não é tão estranho à nossa realidade. Pessoas que vivem em lugares extremamente pobres não têm dinheiro e condições para os cuidados básicos de saúde, higiene, alimentação.. e por isso, acabam morrendo precoce e injustamente.
    bjs

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    1. Pois sim, Ana, é mais ou menos como vivemos hoje. Há quem controle todas as coisas (representados pelos Guardiões), quem trabalhe para sobreviver (a região na qual Will trabalha) e os ricos, que vivem no luxo (o mundo de Sylvia). É tudo muito bem pensado e estruturado, acho magnífico!

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  2. Eu adoro esse filme! Acho uma metáfora muito bem pensada sobre a vida. Os pobres realmente passam mais tempo trabalhando para conseguir ter um pouquinho da vida que os ricos tem - e tudo é controlado para que os poucos continuem sendo privilegiados e a maior parte da população continue trabalhando para mantê-los!
    Além disso, adoro o Justin Timberlake e a Amanda Seynfield! Não tinha como não adorar esse filme!
    Beijos,
    Own Mine

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    1. Pois é como eu disse para a Ana, Andrea. Adoro esse filme demais!

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  3. Esse filme é bem bacana, mas só vi por causa dos atores e desse lindinho que não via a tempos e estava com saudades. Mas vale a pena. Só acho ruim o título daqui...O tema de dinheiro é trabalhado de um jeito bem interessante e gosto de ver esses contrastes em sociedades modificadas entre os pobres e os ricos, é legal, estranho, real. Uma boa ideia.

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    1. Pois, Cristiane, foi como eu coloquei no post sobre as traduções de títulos; essa ficou ruim.

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  4. poxa nunca vi esse filme, fiquei mega interessada *---*
    vou ver se baixo pra assistir nesse fds com o marido
    Seguindo o Coelho Branco

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  5. Nossa, sabia que faz um tempão que quero ver esse filme, assim, desde que estava nos cinemas! E nunca vi... Na verdade, minha vontade se deve à sinopse, achei assustador esse negócio do tempo, e também porque adoro a Amanda Seyfried. Por outro lado, tenho quase certeza de que o filme teria aquelas partes de ação mais apelativas, coisa que detesto profundamente, e no fim acabaria um pouco decepcionada. Mas, é só uma especulação. Quem sabe um dia eu ainda assisto...

    Um beijoo, Livro Lab

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