Resenha: Belleville, Felipe Colbert

Oi gente tudo bem?
Esta é a primeira resenha da Maratona Literária, fiquem de olhos abertos que durante 15 dias vocês vão ver muitos diários e resenhas desfilando no blog.

Belleville, era um livro que estava em minhas futuras leituras algum tempo. Gosto da capa dele, a história me lembrou muito o filme A Casa do Lago, no qual gosto muito!

Belleville - Há sempre uma palavra que nos une - Felipe Colbert

Se pudesse, Lucius aterrissaria em 1964 para ajudar Anabelle a realizar o grande sonho do seu falecido pai! De quebra, ajudaria a moça a enfrentar alguns problemas muito difíceis, entre eles resistir à violência do seu tio Lino. Claro que conhecer de perto os lindos olhos verdes que ele viu no retrato não seria nenhum sacrifício... Sem conseguir explicar o que está acontecendo, Lucius inicia uma intensa troca de correspondência com a antiga moradora da casa para onde se mudou. Uma relação que começa com desconfiança, passa pelo carinho e evolui para uma irresistível paixão – e para um pedido de socorro...
Edição: 1
Editora: Novas Páginas
ISBN: 9788581634111
Ano: 2014
Páginas: 304  

Belleville é um livro delicado. Ele possui 300 páginas, dividas em 47 capítulos, que posso dizer que são curtos. A capa do livro nos trás uma moça e atrás dela uma montanha-russa nos mostra o que esperar da história.
Sua diagramação é simples e cada começo de capítulo temos um desenho de uma vespa, moto comum nos anos 60.

Lucius é um jovem que se muda para Campos do Jordão para estudar Matemática. Ele é calouro na Universidade e apenas decidi que ao invés de alugar um quarto, como qualquer jovem faria, ele prefere uma casa, antiga, com barulhos nos canos, no assoalho. Mas o rapaz acha que o local é adequado para ele.
Dias depois ele resolve explorar o terreno, além de encontrar uma área muito grande, se depara com uma construção inacabada de uma montanha-russa. E também um pequeno depósito onde ele descobriu uma vespa, projetos.
Explorando um pouco mais de perto a montanha-russa, o jovem acaba encontrando, enterrada uma caixinha, nela ele descobre uma foto de uma bela jovem e uma carta, datada em 1964. Por algum motivo responde a carta e enterra a caixa novamente…
Anabelle é uma jovem que completara 18 anos que vive em 1964. Ela acabou de perder seu pai e mora sozinha com seu gato. Seu pai, um excelente fotógrafo tinha o sonho de construir uma montanha-russa para sua filha, que iria se chamar Belleville, mas infelizmente a tuberculose o levou antes. A menina tinha enterrado nos fundos uma caixinha com uma carta e por algum motivo ela resolveu desenterrar e para sua surpresa obteve uma resposta do futuro datada em 2014… Ali começava um relacionamento de passado e presente entre Anabelle e Lucius, o rapaz que iria ajudar a moça a realizar o sonho do pai e a se salvar.

Felipe Colbert escreveu um romance único. Ok, não é um livro original, mas é criativo, unir passado e presente de uma forma interessante e tão bela como ele fez requer cuidados para não se perder no enredo e acreditem, a leveza das palavras de Colbert me conquistaram do começo ao fim.
Lucius e Anabelle me levaram a uma viagem gostosa, afinal de contas, anos 60 é são tão gostoso.

O livro é narrado em primeira pessoa, ora por Lucius no anos de 2014 e toda a tecnologia que se pode ter e por por Anabelle, órfã, sozinha no Mundo e apenas as cartas de Lucius para anima-lá um pouco.
A narrativa é simples, os capítulos curtos, sempre focando em detalhes da vida dos protagonistas e aproximação deles também.

O que gostei muito foi que o autor soube explorar a vida dos personagens, as coisas não aconteceram rápido e o modo como Lucius começou a se interessar mais pela montanha-russa e por Anabelle foi de forma natural, deixando a história mais gostosa ainda. Os dois foram aos poucos construindo uma relação gostosa e Lucius cada vez mais preocupado com a moça. Até os questionamentos em si são interessantes, pois trocar cartas com alguém que está no passado não é nada comum, certo?

É impossível não mencionar o filme A Casa do Lago, onde dois personagens, um no passado e um no presente se relacionam através de cartas, é um dos meus romances favoritos, o que me fez curtir mais ainda o livro.
Belleville é encantador, é simples e nos remete a um verdadeiro conto de fadas, acredite!
Leiam Belleville e assistam A Casa do Lago. Um livro muito bem escrito e um filme semelhante muito bem feito.

Participem das promoções do Blog! Você tem duas chances de levar livros ótimos para casa, é só clicar nos banners.

-> Siga o Blog nas redes sociais e fique mais pertinho da gente ? Facebook – Instagram – Twitter – YouTube

Helana O'hara

"Sou tímida, quem diria, e me sinto desconfortável no meio de muita gente. Não sei ter relações meramente sociais: fico amiga ou não fico nada, o tititi mundano está acima de minhas capacidades. Adoro estar nos lugares, olho tudo, sou curiosa, gosto de ouvir o que as pessoas dizem, mas, quando elas são muitas, eu preferia ser uma mosca.” {Danuza Leão} Petites + In The Sky + Dave Grohl + James Franco + Anna Friel + Ryan Gosling + Música + Cinema e louca por livros! {www.epetites.blogspot.com.br} {www.intheskyblog.blogspot.com.br} Bem vindo sempre!