Cinema&Café: Still Alice.

02 março 2016


Por Ednelson Júnior
“A razão e a linguagem são, indissociavelmente, os atributos próprios da humanidade. Daí deriva que a questão fundamental venha a ser a de saber como podemos caracterizar a especificidade da linguagem humana.” (AUROUX, 2009, p.11)

“Still Alice” (Para sempre Alice, 2014)

Título (tradução no Brasil): Para sempre Alice
Ano: 2014 Duração: 101 minutos
Gênero: drama
Direção: Richard Glatzer / Wash Westmoreland  Roteiro: Richard Glatzer / Wash Westmoreland
Sinopse: Aos 50 anos, Alice (Julianne Moore) está com tudo: professora de Linguística casada com um homem dedicado (Alec Baldwin) e três filhos adoráveis – Anna (Kate Bosworth), Tom (Hunter Parrish) e a caçula Lydia (Kristen Stewart) – Sua vida é um suave redemoinho entre o trabalho e a família, repleta de prosperidade. Próximo ao seu aniversário de 50 anos, algo inesperado acontece e, após consultar vários médicos, Alice é diagnosticada com Alzheimer de instalação precoce.
Observação: Baseado no romance “Para sempre Alice”, de Lisa Genova.
IMDb: clique aqui.
“Still Alice” (Para sempre Alice, 2014), a princípio, pode parecer apenas um filme sobre uma professora de Linguística – com foco na área de aquisição de linguagem – que passa a sofrer de Alzheimer, mas na verdade é um filme sobre como a linguagem e a memória são fios essenciais na tessitura de nossas relações com o mundo e as pessoas que o habitam. Entretanto, é compreensível o fato de que nem todos os espectadores captem essa nuance da trama, uma vez que no nosso cotidiano pouquíssimas vezes problematizamos a linguagem – um fenômeno considerado óbvio demais, transparente, sem questões a serem respondidas, para a maioria das pessoas. Considerando isso, convido-os a deslocarem as suas perspectivas acerca da linguagem, saírem da zona de conforto na qual o senso comum a depositou e questionarem como aquilo que denominamos como realidade é moldado pela nossa linguagem e pela nossa capacidade de criar uma rede de memórias.
Antes de conversarmos sobre a obra cinematográfica, dialoguemos acerca das pessoas que estiveram na direção e roteirização – Richard Glatzer e Wash Westmoreland –, pois isso pode elucidar alguns aspectos do filme. Glatzer e Westmoreland eram casados e já trabalharam juntos nos filmes “Quinceañera”, “The Last of Robin Hood” e “The Fluffer”. Ademais, Glatzer sofria de esclerose lateral amiotrófica (ELA), doença que veio a causar o seu falecimento em 11 de março de 2015. Esse histórico de trabalho conjunto, acredito, contribuiu para que pudéssemos ser presenteados com um longa-metragem onde a cumplicidade entre roteiro e direção é notável e importante quando se almeja produzir algo que encante e satisfaça aos espectadores mais exigentes, aqueles que não se contentam apenas com blockbusters alicerçados em diversas explosões e cenas que exploram exageradamente e, quiçá, desnecessariamente o erotismo. Esclareço que não tenho nada contra blockbusters – eu assisto a muitos deles –, apenas reconheço que há cinéfilos que são mais exigentes com detalhes técnicos.

Em “Still Alice”, somos testemunhas de uma narrativa que demonstra uma perfeita sincronia entre o que está sendo contado, a fotografia e a trilha sonora, proporcionando uma experiência fílmica que nos cativa em vários níveis. Indo além da sincronia entre cada um desses elementos, o filme traz uma abordagem do Alzheimer extremamente sensível, mas sem ser piegas. Apesar de todo o medo demonstrado por Alice ao ter consciência de que a sua mente irá progressivamente se apagando, a personagem transmite um panorama lúcido de sua situação, o que torna a sua dor ainda mais pungente. O fato de Glatzer ter sofrido de ELA, uma enfermidade degenerativa, não seria uma garantia de que o filme conseguisse construir com êxito a atmosfera de uma doença que também ocasiona uma introspecção indesejada em seu portador – se fosse assim, todo policial seria capaz de escrever um ótimo romance policial, por exemplo –, todavia, a experiência de vida e a experiência profissional dele na indústria cinematográfica foram ingredientes que tornaram a degustação deste filme uma ótima “refeição”.

Agora, adentremos mais no filme e deixemos os aspectos biográficos de seus autores de lado. Desde a sinopse, o filme parece ser carregado de um tom de ironia, pois que sentimento poderíamos experimentar ao iniciarmos a jornada ao lado de alguém que tem como objeto de estudo o processo de estocagem da linguagem aprendida, em crianças de 18 meses a dois anos e meio, a fim de compreender a relação entre memória e computação – base do ato comunicacional –, mas se vê colocada em uma situação de crise do seu próprio processo comunicativo? O que transforma o Alzheimer em algo ainda mais aterrador é a compreensão, explicitada por Alice, do que cada estágio da rápida e irrefreável perda de memória irá causar em suas relações – intrapessoais e interpessoais – e na sua percepção da realidade. Apesar de “Still Alice” não ser uma história fantástica, ela permite que façamos reflexões de cunho fantástico, o que demonstraria que as coisas não são tão sólidas quanto parecem.
 Com essa carta na manga, “Still Alice” ganha muitos pontos, pois prova que não é apenas um filme sobre uma doença, algo feito para comover plateias e ganhar dinheiro, mas algo que fomenta ponderações radicais que tocam em aspectos cruciais da condição humana (comunicação e memória).
Durante o período da enfermidade que é compartilhado conosco, a protagonista não se ilude, ela compreende o quão devastadora será a ação do tempo em sua mente, descontruindo a sua própria identidade e os laços afetivos que a ancoravam na existência, levando-a ao “desprendimento” do seu antigo mundo e a perguntarmos: será que ela ainda é, realmente, a Alice? A dificuldade em respondermos a essa pergunta está atrelada às respostas mais difundidas em nossa sociedade (mesmo que inconscientemente), segundo as quais a identidade pessoal depende da existência de alguma entidade substancial cuja comprovação, por métodos racionais, é o maior empecilho. Eis outro trunfo de “Still Alice”, conduzir-nos ao questionamento sobre o que nos faz ser quem somos. Na filosofia, há inúmeras propostas de respostas para o que nos faz ser quem somos, porém, nenhuma conclusão, pois os contra-argumentos sempre surgem. Na conclusão do livro “O enigma filosófico da identidade pessoal”, Cristina Viana fala sobre a possibilidade da identidade como identidade narrativa, esclarecendo que:

[d]e acordo com a concepção de identidade narrativa, a identidade pessoal seria algo que se constrói incessantemente e de maneira dinâmica, só que, nessa construção, a dimensão do discurso teria também um papel central na formação do eu. Nessa acepção da palavra, “eu” significaria “a pessoa que possui a seguinte história, e da qual podemos afirmar as seguintes coisas.” (VIANA, 2011, p.144)
 
A ideia da identidade como identidade narrativa ainda se mostra incapaz de responder se a Alice que enxergamos no final do filme ainda é a mesma Alice que conhecemos no começo da história, pois o que pode ser dito acerca dela advém exclusivamente das pessoas que a cercam e não dela mesmo. Alice não consegue mais narrar a si mesma, construir um discurso sobre si, pois as palavras “desaparecem” diante dela. Um momento que torna ainda maior o abismo entre a narrativa da Alice pré-Alzheimer e da Alice pós-Alzheimer é a cena em que a protagonista vê um vídeo gravado por si mesma, meses antes (ou seriam anos?), e, pelo que conseguimos perceber, reconhece o próprio rosto, a ponto de tentar seguir as ordens que são dadas, mas não se reconhece (paradoxalmente) como o sujeito que falou no vídeo. O que mais me atrai nessa concepção da identidade como identidade narrativa é o quanto ela se encaixa com a vivência que temos da vida, uma vez que as nossas histórias são compostas de elipses, isocronias, anisocronias etc., como em um livro de Literatura, o que permite uma aproximação entre o discurso ficcional e o discurso “real” (um problema que a pós-modernidade apresenta, mas essa é uma conversa para outro momento, outro filme).
 Ao longo do filme, vemos que a crise comunicativa interna à protagonista vai se alastrando e ganhando forma em desentendimentos familiares, em esquecimentos de coisas triviais (como uma receita de pudim) e em um turvamento do limiar entre a cronologia da história e a cronologia da personagem – o que é montado por meio de elipses que nos arrastam para um leve entendimento do que Alice passou a viver, deixando-nos sem saber quanto tempo (exatamente) passou entre um acontecimento e outro. Em uma das críticas que encontrei na internet, li que esses “espaços em branco” tornaram tudo muito confuso e isso diminuiu a qualidade do filme. Contudo, essa é uma oportunidade para comentar sobre como assistir a um filme, ler um livro, apreciar a uma peça de teatro ou um quadro (enfim, desfrutar das artes de um modo geral) exige que exercitemos a nossa capacidade de compreender a proposta que está nas entrelinhas de cada componente da produção contemplada e quais são os recursos disponíveis na mídia em questão para criar determinadas sensações. Sem a compreensão da proposta e dos recursos narrativos, qualquer juízo de valor corre o risco de se tornar apenas um “achismo”, o que não está entre as características de uma crítica autêntica.
“Still Alice”, portanto, é um filme sobre como as palavras exercem um poder maior do que frequentemente imaginamos e como elas regulam os nossos contatos com a vida, com as outras pessoas e conosco, afinal, é o discurso que dá um contorno às coisas, ainda que esse contorno possa ser sempre redesenhado e nem sempre seja capaz de conter aquilo que almejamos expressar, deixando aquilo que observamos desfocado. A Literatura está aí para provar como as palavras são uma matéria plástica. Pense, como saber que o significado dado por você a um conjunto de palavras é, milimetricamente, o mesmo significado dado por quem lhe escuta? Como ter certeza de que a sua interpretação de um enunciado corresponde ao que se desejou expressar com ele? Afinal, como as coisas significam o que significam? Bom café e bom filme.
REFERÊNCIAS
AUROUX, Sylvain. Filosofia da linguagem. Trad. Marcos Marcionilo. São Paulo: Parábola, 2009.
CESERANI, Remo. O fantástico. Trad. Nilton Cezar Tridapalli. Curitiba: Ed. UFPR, 2006.
VIANA, Cristina Amaro. O enigma filosófico da identidade pessoal. Maceió: EDUFAL, 2011.
Ednelson Júnior ou simplesmente “Ed”
Sobre o Autor "Ednelson Júnior ou simplesmente “Ed”. Estudante de Letras, cuja pesquisa principal é sobre narrativas pós-apocalípticas com zumbis. Humorista de piadas sem graça, mas que fazem rir por causa de algum motivo desconhecido. Alguém que busca sempre traçar os seus planos, mas reconhece que estar aberto a momentos de inesperada alegria é essencial para viver. Gosta de cinema, literatura (de Homero a Stephen King e muitos outros escritores – nacionais e estrangeiros), pintura, teatro, música, fotografia etc. Enfim, um ser humano (ou não...).

36 comentários :

  1. Ed, crítica incrível!
    Ainda não assisti o filme, mas fiquei com vontade.
    MUITA vontade!

    Parabéns pelo primeiro post no blog.
    Beijos!

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  2. Acredita que esse filme nunca me chamou atenção, depois de ler sua resenha fiquei com vontade de assistir, acho super interessante filmes que tratam de um tema tão interessante, imagino que seja o tipo de filme que eu vá chorar bastante.. rsrs

    Parabéns pelo post.
    http://conchegodasletras.blogspot.com.br/

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  3. Hello!

    Lembro que muita gente falou desse filme Para sempre Alice e eu acabei nao assistindo.
    Adorei a resenha do filme, pq ele nao foi um resumo do filme que infelizmente mais blogs tem feito isso.
    A analise feita realmente é pertinente e qdo eu assisti vou tentar ver esses pontos que mencionou.
    Parabéns pelo trabalho.
    Beijos.

    Livros e SushiFacebookInstagramTwitter

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  4. Ed, achei interessante a sua crítica, mas acho que você confundiu um ponto crucial nela. O Alzheimer não altera apenas a forma como você narra as coisas... Não é um transtorno de comunicação e sim de memória. Você não consegue narrar porque você não consegue lembrar, você não consegue explicar sobre você porque você não lembra o suficiente sobre você para fazê-lo.
    O Alzheimer é, de longe, um dos maiores medos da humanidade tornando-se realidade. Lembra quando diziam que a única coisa que não podem roubar de você é aquilo que você aprende? Pois quem institui essa máxima não conhecida esse ladrão chamado Alzheimer. É isso que essa doença tira de você... Não a sua capacidade de se comunicar, mas a sua capacidade de ser. Ela te rouba de você mesmo. =(

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  5. Olá, eu sou louca para ver esse filme mas antes eu quero ler o livor. Acho a história maravilhosa e sei que vou chorar muito tanto ao ler quanto ao assistir, embora os livros sejam mais intensos em questão de detalhes os filmes nos mostram tudo o que imaginamos e tornam-se mais sensíveis e emocionantes.

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  6. Hi baby, tudo bem? assisti esse filme ano passado para o Oscar e amei, o sofrimento de Alice é muito verdadeiro, vimos o quão triste é essa doença e como nos tornamos outra pessoa. Juliane está incrível. Parabéns pela resenha amore <3

    Lilian Valentim
    http://speakcinema.blogspot.com.br/
    beijinhos

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  7. Oiee! Primeiramente parabéns pela crítica super bem elaborada, abarcando todos os aspectos do filme. Segundo que como eu tenho a mania de ler o livro antes de ver o filme quando se trata de adaptações, ainda não tive o prazer de assistir. Com certeza a sua resenha despertou ainda mais a minha curiosidade e talvez eu abra uma excessao e assista logo o filme \o/

    http://www.porredelivros.blogspot.Com.br

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  8. Oi!

    Já ouvi falar muito desse filme, mas nunca assisti e nem procurei saber do que se tratava. Confesso que não imaginava que o tema abordado seria esse, achei que era um romance ou algo assim, ou seja, falta de informação da minha parte.
    O filme parece ser intenso, além de nos mostrar a realidade de uma pessoa com Alzheimer e todo o sofrimento que essa doença causa. Espero ter a oportunidade de assisti-lo um dia.
    Sua reflexão está muito bem feita, parabéns!

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  9. Excelente critica e um filme excelente. A atriz Julianne Moore realizou uma interpretação ímpar e quem tem parentes, amigos ou conhecidos com essa doença sabe exatamente como é sofrido, cansativo e incapacitante a doença, e a atriz passou claramente todas as fases da doença para o espectador, sem contudo, extrapolar ou ser exagerada. Um grande beijo!
    http://www.lostgirlygirl.com

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  10. Olá :)
    Não assisti esse filme ainda pois não sou muito de assistir dramas mas fiquei curioso depois dessa sua resenha. Vou assistir e dar minha opinião na coluna Interessante de Ver lá no blog.
    Abraço
    http://interessantedeler.blogspot.com.br/

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  11. Essa obra parece ser muito boa, afinal há tanto livro sobre doença que já até foi criado um termo pra esse termo "sick-lit", mas quase todos tem o mesmo roteiro: "a pessoa descobre que está morrendo, passa por uma fase de negação e no final a pessoa cresce emocional e espiritualmente e passa a aceitar sua situação e morrer em paz; uma história que mostra a pessoa perdendo sua fala - ainda mais no caso de uma linguística, afinal a fala é uma parte importante de sua vida e sua personalidade - é uma coisa inovadora e corajosa.

    Parabéns à autora pela obra e a você pela ótima resenha, poesia pura.

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  12. Olá Ed,
    só em ler Julianne e Alec já me interessou, são atores incríveis e que eu admiro bastante. Sua crítica me aprece refletir perfeitamente o que o filme quis mostrar, ansiosa para assistir.
    Excelente dica.

    Bjs!
    Anne
    Fadas Literárias

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  13. Olá! Fiquei interessada em assistir! Esse tema sempre me chama atenção, pelo fato de ter uma tia-avó com a mesma doença da protagonista. Deu para perceber que a história é carregada de emoção e de bastante drama, esse filme esta na Netflix, e vou assistir. Obrigada pela dica, abraços!

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  14. Adorei a crítica sobre o filme. Ainda não tive a oportunidade de assistir, mas lembro que quando foi lançado fique bastante interessada mas acabei não procurando mais. Vou ver se separo um tempo para apreciar a produção.
    Bjim!
    Tammy

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  15. Eu já baixei o filme, e estou super mega ansioso para assistir. E adorei a crítica, sua visão do filme é incrível.
    https://nerdbookblog.wordpress.com/

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  16. Olá Ed,
    Amo Julianne Moore e assisto quase tudo dela, fui com duas amigas assistir esse filme. Uma é, assim como eu, Comunicóloga e a outra é Linguista. Nenhuma das três tem parentes próximos com o problema, mas ele te rouba não apenas a capacidade de comunicação, ele tira sua personalidade, sua capacidade de lembrar quem você é, onde está e quem está ao seu redor. Ele te apaga de você mesmo.

    Sua resenha fez jus ao filme, a atuação de Julianne é primorosa, como sempre. Mas confesso que fui ao cinema coagida. A atriz que interpreta a filha caçula é dispensável. Como disse Woody Allen, ela tem duas expressões apenas...

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  17. Olá, já faz tempo que eu estou para assistir esse filme e ler a obra também. Adorei as críticas, o enredo me atrai bastante.

    Beijokas da Quel ¬¬
    Literaleitura

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  18. Oi, ainda não li o livro nem assistir ao filme, mas vejo vários comentários sobre ambos. Sinceramente, apesar de ter um tema interessante é um tipo de filme que eu não curto.

    http://mysecretworldbells.blogspot.com.br/

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  19. Oi *---*

    Nunca li tantas verdades sobre o filme, Julianne Moore é uma atriz completa, tudo que ela faz fica extraordinário. Esse filme é um dos meus favoritos, fala sobre algo tão recorrente em famílias atualmente e os conflitos abordados no filme é bem real.

    Bjos

    http://rillismo.blogspot.com.br

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  20. Pouco antes de assistir ao filme, eu havia lido um outro livro sobre Alzheimer e ele era muito arrastado e não me comoveu nem um pouco. Então a princípio estava esperando que esse filme também fosse assim, mas eu estava completamente errada. Eu amei o filme e agora que ler o livro também.

    Bjs.

    www.ciadoleitor.com

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  21. Olá!

    Que análise, parabéns! Antes de ver o filme quero ler o livro, pra depois poder comparar as duas obras. Com certeza, Julianne arrasou como Alice, mas não imaginava que a mensagem do filme era tão forte!

    resenhaeoutrascoisas.blogspot.com

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  22. Olá Ed,
    Adorei seu post, fiquei bem encantada com o que foi escrito.
    Tenho muita vontade de assistir Still Alice, pois sinto que vou gostar muito, sabe?
    Essa doença é bastante cruel e machuca muito tanto a pessoa que sofre quanto quem está por perto.
    Enfim, amei tudo o que você escreveu.
    Beijos!

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  23. Oi Ed
    Tudo bom?
    Adorei como vc descreveu o filme, e me pergunto como ainda não assisti?
    Sou super fã de dramas em geral!
    Adorei sua resenha!
    Bjs

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  24. Olá Ed!

    Que post mais SENSACIONAL! Fiquei mais abismada com ele do que com o filme em sí haha. Não sabia desse por trás de tudo e obrigada por todas as pesquisas. Eu assisti ao filme e não tenho uma vírgula para discordar com você. Tudo foi feito em perfeita sincronia e me emocionou muito. A atriz inclusive foi ótima.
    Parabéns pelo post e mais uma vez, obrigada!

    Beijinhos

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  25. Essa atriz ganhou o Ocar por conta da atuação nesse filme né?
    Sei que é muito triste e me levará as lágrimas mas quero muito ler e assistir ao filme. Esse trailer já me emocionou, imagina vendo o filme. Sou chorona.

    Achei sua resenha muito bem construída, abordou fatos muito importante e me fez ver o filme/livro com outros olhos. Vou observar bem isso quando eu for apreciar as obras.
    Parabéns pela crítica! Muuito boa mesmo!

    parado-na-estante.blogspot.com.br
    facebook.com/paradonaestante

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  26. Ed, me abraça! Que análise incrível!
    Se eu já não tivesse assistido a esse filme, com certeza seria convencida pelas suas palavras!
    O filme é sensacional e muito sensível, curti bastante, e acho que vale ser visto novamente!
    Beijos

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  27. Olá meu anjo,

    Sabe o que me deixa mais feliz é uma resenha crítica e bem similar as resenhas de cunho acadêmico.
    Parafraseando Kant, nossa existência só é real se possuímos história. Então, só somos reais se tivemos raízes com esse mundo. Seja de forma artística, científica ou emocional.

    A doença que Alice teve apenas trouxe uma nova versão da personagem, mas essência ainda deve está dentro dela e apenas as lembranças perdidas vão causando uma fragmentação na antiga Alice e remodulando uma nova.
    Os "Brancos" do filme são relapsos que Alice tem e são passados dessa forma para nós. Nós estamos dentro da personagem e percebemos sua evolução diante o diagnóstico e avanço da doença.

    Parabéns pelo excelente texto.

    Beijos,
    http://poesiaqueencantavida.blogspot.com.br/

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  28. Olá, tudo bom?
    Você fez uma baita resenha do filme, pois você foi além do que foi mostrado nas telas, isso é ótimo. Ainda não vi o filme e não entendo o motivo por não colocar para assistir, mesmo tendo vontade. Vamos ver se eu terei a visão do filme que você disse aqui.
    Bjs
    www.horadaleitur.blogspot.com.br

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  29. Olha, eu simplesmente amei esse filme. Não li o livro ainda, mas o filme já está entre os meus favoritos. Achei muito pertinente a observação sobre o entendimento das entrelinhas. Parece-me que essa é uma das dificuldades da maioria dos leitores e cinéfilos, um bom filme ou bom livro sempre tem algo a mais sendo dito. Ótima crítica!

    Tatiana

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  30. Oi Ednelson, tudo bem
    As pessoas não falam muito nessa doença e precisamos começar a falar, pois ela é aterrorizante. Achei incrível a forma como o roteiro foi desenvolvido, focando a linguagem e essa ideia de identidade narrador, foi super original e tem tudo a ver, nunca pensei sobre essa doença sob esse ponto de vista. parece ser uma história incrível e não vejo a hora de ver esse filme.
    beijinhos.
    cila.
    http://cantinhoparaleitura.blogspot.com.br/

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  31. Ed, estou boquiaberta com a sua crítica, pois ela foi totalmente incrível.
    Ainda não tive oportunidade de vê-lo, mas quero muito.
    Parece ser um filme maravilhoso e que leva a algumas reflexões.

    Lisossomos

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  32. Oiiie
    sou bem suspeita para falar do filme, assisti no cinema e adorei, é uma história linda e estou louca para ler, espero que seja ainda melhor que o filme, amei ver a resenha aqui

    Beijos
    http://realityofbooks.blogspot.com.br/

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  33. Oii,

    Sempre via o livro dessa adaptação, mas não sabia do que se tratava. E confesso que agora fiquei com vontade de ver para saber como tudo vai se desenrolar.

    beijos

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  34. Ed ótima postagem ainda não assisti o filme, o tema abordado como a doença, e a falta que nos faz a memória, atingiu seu intuito que foi colocar todos em reflexão sobre as dificuldades da doença o quanto ela afeta as relações e a importância de nossas memórias. Ainda pretendo assistir esse filme tão elogiado. abraços

    Joyce
    www.livrosencantos.com

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  35. Olá!
    Ótima crítica, já assisti ao filme e me emocionei bastante, ver como somos frágeis, como uma doença nos faz perder e muito é triste, quem somos nós sem memórias? Estou querendo conferir o livro! Parabéns pela crítica!

    Beijos!
    http://lovesbooksandcupcakes.blogspot.com.br//

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  36. Ótima crítica sobre o filme. Ainda não tive a oportunidade de assistir, mas lembro que quando foi lançado fiquei bastante interessada.

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