24ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo: Visão de visitante

06 setembro 2016


Oi gente, o texto de hoje é a visão da Mari como visitante na Bienal, em breve vamos ter outro texto sobre a Bienal na visão de quem foi como autor. APROVEITEM!
Por: Marina Landert
Olá pessoal, tudo bem?
Hoje passo aqui para contar um pouquinho de um dos grandes eventos de literatura nacional, a Bienal Internacional do Livro, que este ano voltou a São Paulo (em 2015, ocorreu no Rio de Janeiro).
Pessoalmente, a Bienal teve sempre um significado importante, e tenho como costume ir desde criança e até hoje vou a todas as edições com uma expectativa muito grande. Dito isso, para a edição deste ano me programei para ir em um dia com mais tempo e sozinha para poder aproveitar tranquilamente (em 2014 fui bem rápido em um dos últimos dias). Acabei preferindo um dia de semana que julguei mais tranquilo (ledo engano, visto que as excursões de escolas estavam em cheio nesse dia).
Primeiramente para quem não é familiar, a Bienal de São Paulo desde 2006 ocorre no Anhembi, o maior centro de exposições da América Latina, portanto aqui estamos falando de um amplo espaço, com inúmeras atrações, justamente conforme a proposta do evento.
De cara chegando ao evento é isto que surpreende, o grande número de expositores, com grandes estandes e muita gente pra lá e pra cá. A suposta crise editorial e a ameaça dos livros digitais aos livros impressos não parece que chegou aqui. É claro que estandes de algumas grandes editoras diminuíram e em alguns casos não estiveram na Bienal este ano, o que mostra algumas mudanças para o setor ou mesmo a realidade de algumas editoras que não conseguem estar aqui. 





Abaixo, alguns destaques da Bienal em minha opinião:
1. Estande do Grupo Companhia das Letras: De longe o estande que mais gostei. Um espaço muito amplo, com grande variedade e muito bonito. Por conter diversos selos, tem um acervo bem diversificado e conseguiu atrair diferentes públicos.
2. Grupo Editorial Record e Rocco: Apesar de espaços menores, também gostei muito dos estandes, divertidos e aconchegantes. No da Rocco, tinha uma área especial de Harry Potter que estava linda. 



3: Presença de autores e atrações para as crianças: Como mencionei, no dia que fui estava absolutamente lotado de crianças, que encontraram atrações destinadas a elas como brinquedos, teatro de marionetes, passeios, entre outros. Apesar de não ter participado de nenhuma sessão de autógrafo e palestras, a variedade de autores e temas discutidos também merece elogios.

4; Diversidade de editoras; crescimento de editoras menores: Por fim, vale mencionar a grande diversidade na Bienal, assim como o crescimento de editoras menores. Se antes, quem marcava o evento eram as grandes editoras, hoje o cenário está bem diferente.
Pontos Negativos:
1. Preço dos livros: A Bienal é muito utilizada por editoras como ponto para venda dos livros logicamente. Apesar disso, normalmente encontramos muitas promoções, lançamentos com um preço melhor. Não foi isso que encontrei. Achei preços muito salgados, lançamentos no preço de R$40,00 e outros acima de R$50,00. Em uma editora um livro chegou a R$49,90, sendo que o mesmo em uma loja da internet estava por R$27,90. É muita diferença e assim fica difícil prestigiar as editoras.
2. Estandes de revistas: Encontrei diversos estandes de revistas que destoaram um pouco do clima da Bienal, e além disso os vendedores ficavam fora dos estandes chamando as pessoas que passavam na frente para que assinassem as revistas. Uma coisa bem chata que não acredito que combine com a feira.
3. Ventilação do local: Pode parecer besteira, mas um ambiente que comporta e recebe um público como o da Bienal merece um pouco mais de conforto em relação à temperatura. O dia que fui estava extremamente quente e abafado, tornando difícil a tarefa de aguentar um local cheio e quente por muito tempo. 
Assim, no geral a 24ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo me agradou muito, trouxe bastante diversidade e está conseguindo se adaptar às mudanças que as mídias sociais e a digitalização impõem ao mercado. Acredito que para as próximas edições isso terá que ser revisto com maior cuidado ainda. De qualquer forma, em meio a tantas informações e conteúdos que somos expostos no dia a dia, acho motivador que tantas pessoas compareçam em um evento de livros. É muito legal ver a empolgação das crianças, onde para muitas delas é o primeiro contato com um mundo como esse. Vejo muitas pessoas criticarem a qualidade da leitura e do que tem sido produzido. De fato em alguns momentos pecamos com a qualidade de escrita e até mesmo conteúdo, mas acredito que acima de tudo o importante em tudo isso é estimular a leitura, utilizá-la como entretenimento, educação, aprendizado e cultura. Esse é um dos legados dos livros que sempre devemos manter.
Beijos e até a próxima!
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Marina Landert
Sobre o Autor Marina Landert, ou Mari, como preferir. Jornalista viciada em uma boa história e que não vive sem um bom livro na bolsa. Apaixonada por filmes, séries, música e por viajar. - See more at: http://intheskyblog.blogspot.com.br/p/sobre.

8 comentários :

  1. eu gostei bastante do post, pois como eu não fui me senti um pouco no ambiente da bienal
    http://felicidadeemlivros.blogspot.com.br/

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  2. Olá!
    Meu sonho é ir na Bienal *-* Espero que em 2018 eu consiga haha Realmente os estantes ficaram maravilhosos! O que acaba com a gente são os preços mesmo :/ Mas é uma ótima experiencia pelo visto. Adorei! Ótimo post!
    Beijos, Garota Vermelha
    www.livrosdagarotavermelha.com.br

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  3. Fui à Bienal de São Paulo em 2012 e alguns dos pontos negativos apontados no texto pude conferir pessoalmente. Uma pena que um evento tão importante como esse peque em pontos tão essenciais quando ventilação e organização em geral.
    Bom demais ler o texto que me fez sentir como se eu estivesse no evento, parabéns Marina.
    Todos falaram que os preços estavam absurdos.

    Leituras, vida e paixões!!!

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  4. Ai Marina quero tanto um dia ir na Bienal de São Paulo, aqui onde moro a Bienal ocorre em Outubro, mas ela é bem mais simples por conta da leitura aqui no Rio Grande do Sul não ser tão valorizada e também por aqui não ser a casa das grandes editoras... :/ Mas os preços são ótimos e sempre volto cheia de livrinhos! <3

    Beijos e até logo! ;)

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  5. Olá!
    Eu acho que a Bienal vale mais pela experiência do evento do que comprar as coisas em si, porque realmente são muito caras. Mas imagino que você deve ter se divertido muito e mal pode esperar pela próxima edição.
    Beijos.

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  6. Olá, a Bienal desse ano estava incrível...um estande mais lindo que o outro <3

    O que mata é ficar esperando, a próxima só em 2018 :'(

    Super beijo

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  7. OOOi!
    Ameei a ideia do post!
    Eu fui apenas um dia mas concordo com tudo que disse, principalmente em relação aos preços. Sai de lá com quase nada pois a maioria dos que eu queria estavam o dobro do preço da internet. Sem contar que o objetivo ali deveria ser a motivação da leitura, mas como, com aqueles preços. haha
    Ainda assim, valeu a pena! Menina, aquele estande da Rocco!!! LINDO! <3 <3

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  8. As fotos ficaram incríveis, aproveitei dois dias para visitar a Bienal e ver os amigos, como sempre é muito divertido. Bjkas

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