Resenha: Anjos do Tempo, Kevin J. Anderson e Neil Peart

05 abril 2019


Oi pessú tudo bem? Fiz uma pequena pausa das atividades do Blog, por conta das minhas Oficinas de Artesanato, sendo assim, acabou que nem deu tempo de postar nada.
Eu sei que estou devendo a resenha de It A Coisa, aguardem!
Hoje tem resenha da Elaine e um livro que ela AMOU.

Por Elaine Moreira


Os Anjos do Tempo

Clockwork Angels

No mundo do jovem Owen Hardy, tudo tem sua hora para acontecer. Ele vive em uma sociedade aparentemente perfeita, graças à administração precisa do Relojoeiro. A vida segue um roteiro cuidadosamente planejado para que nada afete a estabilidade conquistada depois de anos de guerras. Até o dia em que, pela primeira vez, um imprevisto acontece e Owen se vê abandonando sua terra natal para viver uma grande – e imprevisível – aventura, entre civilizações perdidas, piratas, anarquistas e alquimistas.
Os Anjos do Tempo é uma história de ficção científica escrita pelo mestre do gênero steampunk Kevin J. Anderson, inspirada nas músicas da lendária banda de rock Rush, em parceria com o compositor e baterista Neil Peart. Uma fábula “nostálgica, estranha e encantadora”, ilustrada pelo premiado designer Hugh Syme, sobre a beleza que há na luta entre a ordem e o caos, entre a realidade e o sonho.
ISBN-10: 8581742025
Ano: 2014 / Páginas: 304
Idioma: português
Editora: Belas Letras
Pensa num livro delicado!
Daqueles que a gente quer sublinhar todas as frases, imprimir, tatuar, usar como quote!
No começo eu fiquei realmente encantada com este livro. Mas depois, infelizmente, vi que se tratava apenas disso, encantamento.

A obra, trata da história de um garoto que vive em um mundo perfeito, coordenado pelo Relojoeiro.
Cada um tem a sua função, todos sabem seu lugar do mundo, desde o nascimento até a morte.
Isso tranquiliza a todos, por saberem que estão desempenhando o melhor papel para o funcionamento do mundo que poderia.
Todos menos o jovem Owen Hardy que deseja sair da linha pelo menos uma vez para saber o que acontece.




Ele perdeu a mãe muito cedo e vive com o pai, um homem pacato, cultivador de maçãs. A Owen, cabe a certeza de um futuro casamento feliz com uma moça também pacata, as macieiras do pai e os livros da mãe em que ele vê figuras que deseja mais do que tudo conhecer pessoalmente.
Em uma noite de absurdo tédio, ele decide arriscar tudo, aceita o convite de um desconhecido e pega um trem clandestinamente para a cidade.
Nem preciso dizer que ele parte para viver altas aventuras movido apenas pelo questionamento do que se pode encontrar além.

Paralelo a isso temos o Anarquista, um cara que viveu pela ordem, imaginou-se um gênio e falhou em suas pesquisas. Um louco que por vingança só quer destruir a ordem e ver tudo transformado em caos.
Ele sabe que as pessoas são sabem viver sozinhas, não sabem fazer suas próprias escolhas, elas irão falhar sem a interferência do Relojoeiro, mas ainda assim, quer que elas errem por seus próprios méritos.
Tanto Relojoeiro quanto Anarquista veem em Owen uma chance de provarem suas teorias, de mostrarem o quão certos estão.
É uma guerra então ordem e caos. E para mim de ambos os lados o argumento é fraco. Porque de nenhum dos lados se acredita da natureza humana. É um livro. Eu sei. É uma aventura.

Mas o livro foi me perdendo a medida que a loucura do Anarquista de mostrou ser pura loucura, a motivação do Relojoeiro se mostrou apenas obstinação e não vontade de fazer o bem. E o Owen. Bem, ele era ingênuo de mais, teimoso de mais. Coisas que uma simples troca de palavras resolveria, ele pega e me vira as costas e sai em uma jornada de um ano... Ai cansei disso sabe.
Apesar de tudo isso, é inegável a poeticidade e a beleza das frases. O encaixe do texto, principalmente no começo.

Muito válido para conhecer o mundo Steampunk.

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