Resenha: O Amanhã Não Está À Venda, Ailton Krenak.

19 junho 2020

Alexandre Tiago

"A natureza segue. O vírus não mata pássaros, ursos, nenhum outro ser, apenas humanos. Quem está em pânico são os povos humanos e seu mundo artificial, seu modo de funcionamento que entrou em crise.”

Olá a todos! Antes de começar essa resenha gostaria de perguntar uma coisa à vocês: como vocês estão se sentindo emocionalmente e mentalmente nessa pandemia do COVID-19? Eu estou saindo apenas para supermercado e farmácia mas gostaria de sair para conhecer pessoas e lugares. Mas, enquanto isso não acontece, estou fazendo minha parte que é cuidar da minha saúde. E uma das melhores coisas para cuidar da saúde mental é lendo livros e é através disso que trago a resenha do livro de hoje que é um livro de literatura indígena chamado "O Amanhã Não Está À Venda" do Ailton Krenak. Vamos conferir?

O Amanhã Não Está à Venda Ailton Krenak

Há vários séculos que os povos indígenas do Brasil enfrentam bravamente ameaças que podem levá-los à aniquilação total e, diante de condições extremamente adversas, reinventam seu cotidiano e suas comunidades. Quando a pandemia da Covid-19 obriga o mundo a reconsiderar seu estilo de vida, o pensamento de Ailton Krenak emerge com lucidez e pertinência ainda mais impactantes.
Em páginas de impressionante força e beleza, Krenak questiona a ideia de "volta à normalidade", uma "normalidade" em que a humanidade quer se divorciar da natureza, devastar o planeta e cavar um fosso gigantesco de desigualdade entre povos e sociedades. Depois da terrível experiência pela qual o mundo está passando, será preciso trabalhar para que haja mudanças profundas e significativas no modo como vivemos.
"Tem muita gente que suspendeu projetos e atividades. As pessoas acham que basta mudar o calendário. Quem está apenas adiando compromisso, como se tudo fosse voltar ao normal, está vivendo no passado […]. Temos de parar de ser convencidos. Não sabemos se estaremos vivos amanhã. Temos de parar de vender o amanhã."
Edição: 1
Editora: Companhia das Letras
ISBN: B0876HG28P
Ano: 2020
Páginas: 25
Há vários séculos que os povos indígenas do Brasil enfrentam bravamente ameaças que podem levá-los à aniquilação total e, diante de condições extremamente adversas, reinventam seu cotidiano e suas comunidades. Quando a pandemia da Covid-19 obriga o mundo a reconsiderar seu estilo de vida, o pensamento de Ailton Krenak emerge com lucidez e pertinência ainda mais impactantes.


Em páginas de impressionante força e beleza, Krenak questiona a ideia de "volta à normalidade", uma "normalidade" em que a humanidade quer se divorciar da natureza, devastar o planeta e cavar um fosso gigantesco de desigualdade entre povos e sociedades. Depois da terrível experiência pela qual o mundo está passando, será preciso trabalhar para que haja mudanças profundas e significativas no modo como vivemos.

Eu li e gostei muito do livro! Esse livro faz a gente refletir o quanto que o meio ambiente e o povo indígena são importantes e que devemos cuidar deles sempre. Vivemos todos em uma rotina tão apertada que consumimos de forma exagerada e que vivemos sem contar as horas. Mas e as pessoas e o meio ambiente? Como viver em um mundo de paz e respeito com pessoas e o meio ambiente? Tudo isso é respondido nesse tocante livro que faz a gente refletir que sem o meio ambiente não haverá vida no planeta para viver e respirar.

Li e recomendo à todos lerem esse livro! E vocês, já leram esse livro? Comentem!

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Alexandre Tiago



"Meu nome é Alexandre Tiago, tenho 26 anos, sou um rapaz latino-americano, humanista, pacifista, estudante de Direito e dono do Instagram Cultural @blog.estante.artistica" {https://www.instagram.com/blog.estante.artistica/}mas que ama conversar, ouvir minha coleção de cds, ver filmes, ler livros e que busca fazer um traço entre a vida, os sonhos e a arte.

2 comentários :

  1. Eu li esse ensaio e gostei bastante também. Quanto ao meu estado emocional na quarentena, eu tenho o privilégio de ficar em casa e, de forma sensata, usufruo dele, o que tem me provocado muitas reflexões sobre o as coisas que fazia e as que quero fazer. Tem sido um tempo de muita análise e autoconhecimento. Contrariando o que o próprio Ailton Krenak criica, ainda estou, em partes, preso ao adiamento do passado como atividade do futuro.

    Abraços!
    https://wallsbooks.blogspot.com/

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  2. Li esse livro, muito bom!!

    https://www.submersaempalavras.com/

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