Oi pessú tudo bem?
Bom, hoje trouxe para vocês a resenha de Pistas Submersas, livro de suspense policial publicado pela Faro Editorial.
Posso avisa-los de ante-mão que esse livro me deixou surpresa. É difícil escrever resenha dele. Mas vamos nessa, se me enrolar muito, ou não conseguir passar para vocês o quanto esse livro me surpreendeu, me desculpem, alguns livros não tem palavras para expressar o quão bom são.
Pistas Submersas é um livro interessante, começando pela capa que trás uma mulher correndo entre árvores e na neve. Ele tem 368 páginas, 91 capítulos curtos, em sua maioria.Pistas Submersas , Doggerland # 1
Maria Adolfsson
Bem-vindo ao mundo único de Doggerland! Uma nação formada por grande extensão de terras, hoje, a maior parte submersas, das quais restaram apenas três ilhas, localizada em algum lugar entre o Reino Unido e os países nórdicos. É lá que Maria Adolfsson cria o cenário perfeito para uma história arrebatadora.
Na manhã seguinte ao grande festival das ilhas de Doggerland, norte da Escandinávia, a detetive Karen Hornby acorda em um quarto de hotel com uma ressaca gigantesca, mas não maior que os arrependimentos da noite anterior. Na mesma manhã, uma mulher foi encontrada morta, quase desfigurada, em outra parte da ilha. As notícias daquele crime abalam a comunidade. Karen é encarregada do caso, algo complexo pelo fato de a vítima ser ex-esposa de seu chefe. O homem com quem Karen acordou no quarto de hotel... Ela era o seu álibi. Mas não podia contar a ninguém. Karen começa a seguir as pistas, que vão desenrolando um novelo de segredos há muito tempo enterrados. Talvez aquele evento tenha origem na década de 1970... Talvez o seu desfecho esteja relacionado a um telefonema estranho, naquela primavera. Ainda assim, Karen não encontra um motivo para o assassinato. Mas, enquanto investiga a história das ilhas, descobre que as camadas de mistérios daquelas terras submersas são mais profundas do que se imagina
Edição: 1
Editora: Faro Editorial
ISBN: 8595811024
Ano: 2020
Páginas: 368
Ela é o primeiro livro da série Doggerland. Um ponto curioso é que autora explica o que é Doggerland, que era na verdade, uma área de terra agora submersa entre Grã-Bretanha à Europa Continental, que foi inundado pelo nível do mar entre 6500-6200 a.C, o legal é que ela dá uma excelente explicar que faz jus ao título do livro.
Em Pistas Submersas vamos conhecer Karen, uma detetive competente que estava em uma festa, com bebidas e diversão. Ao voltar de manhã para casa com uma baita ressaca ela passa por Susanne Smeed, uma mulher que mora perto da casa dela, Karen até pensa em buzinar, mas deixa passar.
Pouco tempo depois de chegar em casa, tentando ao menos se recuperar da ressaca – o telefone toca para ela ir num local de um crime e para sua surpresa a pessoa morta era Susanne.
Chegando lá, Karen percebe que tudo estava confuso, o mistério envolvendo o assassinato da mulher, sua própria casa, tudo parece muito confuso para Karen e descobrir o assassino e seus motivos parecem um desafio longo para a Detetive. Afinal de contas sua note de farra, Susanne era ex-esposa do seu chefe, tudo parece uma bagunça.
A Detetive então começa a seguir as pistas para descobrir de fato o que ocorreu com a mulher e para sua surpresa segredos começam a ser desenterrados, coisas que aconteceram na década de 70, parecem ter uma ligação forte com o que ela trabalha no momento.
Pistas Submersas vai além de um suspense policial comum. Levando em consideração que a autora Maria, Adolfsson vem de um dos Países mais problemáticos com questões feministas, ela abordou muito bem essa questão de um mulher te rum cargo importante – Karen sendo detetive e ter que lidar com a falta de respeito dos seus colegas de trabalho, mostrando o machismo instalado na sociedade em que vive. Quem leu os livros de Stieng Larsson, autor que também é sueco vai entender bem o real motivo de Karen ser uma personagem que sofre por ser mulher.
Autora foi inteligente em ter abordado isso em um livro onde uma mulher é morta.
Os personagens foram escritos muito bem, Karen que á personagem principal segura a história de forma majestosa, com todos os envolvimentos, descobertas que muitas vezes parecem confusas. Amei a personagem. Ela tem uma carga dramática excelente, foi bem apresentada e uma mulher dinâmica.
Outro personagem que gostei muito foi o Smeed, chefa da Karen, sinceramente, o ranço que a gente acaba pegando dele em certos momentos é muito grande, mas foi bem escrito, pois ele cumpri muito bem esse papel de ser um homem arrogante e pela família dele ter poder, a gente nota que a influência passa pano para muita coisa.
Pistas Submersas é um livro que me faz refletir colegas de trabalho, pessoas envolvidas em sua vida, o que é certo e errado. O final deixa claro que temos uma continuação, o que num ponto é bom por tem bastante pontas soltas, mas outra parte ruim, por ter que esperar.
No demais, para os fãs de livros policiais, leiam!
Helana O'hara
![]() | "Sou tímida, quem diria, e me sinto desconfortável no meio de muita gente. Não sei ter relações meramente sociais: fico amiga ou não fico nada, o tititi mundano está acima de minhas capacidades. Adoro estar nos lugares, olho tudo, sou curiosa, gosto de ouvir o que as pessoas dizem, mas, quando elas são muitas, eu preferia ser uma mosca.” {Danuza Leão} Petites Artesanato em Feltro – Mídia Kit |
Oi! Eu li esse livro e gostei bastante, o começo foi um pouco parado, mas aos poucos foi ganhando ritmo e ficou perfeito. Gostei bastante da escrita da autora.
ResponderExcluirbjo
Oi Helana, tudo bem? Concordo com você as vezes nos faltam palavras para descrever o quanto gostamos de uma determinada obra. Eu amo livros do gênero e pela sinopse já fiquei bem curiosa. Achei incrível a autora trazer a explicação e assim justificar o título. Tenho lido e assistido cada vez mais histórias ambientadas nesses países. Um abraço, Érika =^.^=
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