Por Elaine Moreira
@MOR
Na minha lista de livros “diferentões”, @mor está presente, com destaque.
@mor, Daniel Glattauer
Num e-mail enviado por engano, começa um relacionamento virtual que testa as convicções de Leo Leike e Emmi Rothner. Leo Leike, ainda digerindo o fracasso de seu último relacionamento, responde de forma espirituosa a duas mensagens enviadas por engano por Emmi Rothner, casada. Inicialmente, ela só queria cancelar uma assinatura de revista. Depois, inclui Leo por engano entre os destinatários de um e-mail de boas festas. Na terceira troca de e-mails, o mal-entendido dá lugar à atração mútua, reforçada pelo fato de um nunca ter visto o outro. Nada como a curiosidade instigada por frases bem encadeadas chegando a intervalos regulares numa caixa postal eletrônica para que os dois se esqueçam dos possíveis impedimentos. A cada dia, Leo e Emmi se sentem mais impelidos a marcarem um encontro. Após trocas contínuas de mensagens, está claro para ambos que o marido dela e as feridas emocionais dele não serão obstáculos para que marquem um encontro. O único obstáculo real é a insegurança de ambos quanto à transformação da fantasia em realidade. O austríaco Daniel Glattauer dá nova vida à tradição epistolar em @mor, primeiro de dois romances que exploram um relacionamento sustentado basicamente em trocas de e-mails. Romance de estreia de Glattauer e campeão de vendas na Alemanha e na Espanha, o livro explora, sob roupagem moderna, sentimentos familiares a amantes de todas as gerações.
Edição: 3
Editora: Suma de Letras
ISBN: 9788581051246
Ano: 2013
Páginas: 188
Tradutor: Eduardo Simões
Primeiro: é de um escritor austríaco. Daniel Glattauer.
Segundo: A narrativa se dá toda através de e-mails.
Apesar de que para as pessoas que eu emprestei, indiquei, forcei a ler, poucas curtiram a história, eu ameiii!
Como são e-mails, foi fácil me imaginar na história, era como se eu estivesse revendo meus e-mails antigos.
Outro ponto, é que apesar de serem e-mails, a narrativa é profunda, poética, sem os vícios de linguagens da internet, cheio de gírias ou abreviações.
Tem também o fato de que eu sou uma desequilibrada em se tratando de relacionamentos (
kkkkkk - cada K é uma lágrima) o que fez com que eu me identificasse muito com a Emmi.
Ela é insegura, possessiva, mandona, ciumenta, indecisa, intensa, apaixonada.
O Leo é estável, contido, parado, inseguro, nostálgico, apaixonado.
Em meio a tantas emoções traduzidas em frases e mais frases eu pude perceber e entender o quanto aqueles sentimentos eram profundos, reais e assustadores.
E foi isso que me “pegou” na leitura.
O fato de que tava na cara que não ia acabar bem, de que erro após erro, os dois insistiam e se machucavam, mas voltavam atrás porque o sentimento era real.
Não vou dizer que era amor, não vou ser tão pretensiosa quanto o título.. Kkk… mas era paixão. E era forte. Pra mim, amor vem depois. Da convivência, do olho no olho, do respeito mútuo, da pele arrepiada pelo toque.
No livro, faltava o olho no ano e o arrepio na pele, porque os dois nunca se viram. Tiveram medo.
Esse foi um dos pontos que fez com que meus amigos não gostassem da história.
Para mim, foi o ponto chave. Esse medo que a gente tem de se arriscar. Quantas vezes amamos em silêncio, mesmo lado a lado. Quantas vezes não damos o próximo passo.
Até o momento que o erro se torna irreversível.
E é assim que o livro acaba. Me deixou exausta de tanto chorar ao final, com a sensação de que “eu” podia ter feito tantas coisas para ser diferente, podia ter escolhido outro caminho, dito outra coisa.
Enfim. Deu pra perceber o quanto amei a história e o quanto me envolvi.
O livro teve sequência e logo, logo sai a resenha dele tb.
Abraços,
Com amor, Elaine.
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Elaine Moreira